Foi apresentado nesta terça-feira (21/08) pela Saneago o Plano de Racionamento de Goiânia e Região Metropolitana 2018 elaborado a pedido da Agência Goiana de Regulação, Controle, e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR). O documento mostra quais serão as ações que a empresa realizarão para minimizar os impactos da estiagem no fornecimento de água.
O esquema foi dividido em ações estruturais; ações operacionais e ações de comunicação e marketing. No primeiro tópico, é previsto a integração dos sistemas João Leite e Meia Ponte através da construção de uma adutora de mais de 12km, além da realização de melhorias e interligações em adutoras e redes, contando também com a implantação de uma “Sala de Situação” para monitoramento a vazão do Meia Ponte em tempo real.
No tópico operacional, a Saneago esquematiza diminuir o índice de perdas com a instalação de válvulas redutoras de pressão, substituição de hidrômetros, combate às irregularidades e priorização na eliminação de vazamentos. Além disso, a companhia quer automatizar o monitoramento de 100% dos Centros de Reservação de Água Tratada.
Já para as ações de comunicação e marketing, a companhia desenvolveu a campanha “Economizar Água é Muito Simples”, veiculadas em rádio, TV, internet e mídias sociais. A Saneago também vai publicar, a cada dois dias, a vazão do Meia Ponte e a lista atualizada de bairros que poderão ser afetados com a falta d’água. A empresa pontua ainda que com o Plano de Racionamento a Capital e a Região Metropolitana passe pelo período de estiagem sem prejuízo no abastecimento.
“A população fica muito tensa com a possibilidade de existir um rodízio e havia uma pressão de que dia iria começar. Então, estamos colocando claramente que a gente vai disponibilizar a vazão dia sim, dia não, para todo mundo ter conhecimento e a gente está clareando em que condições isso pode vim a ocorrer, apesar da gente acreditar hoje que essa possibilidade é muito baixa”, afirmou o presidente interino da Saneago, Marcelo de Mesquita.
Em relação ao rodízio de racionamento, o chefe da companhia disse que só acontecerá se a vazão do Rio Meia Ponte atingir menos de 1.500 litros por segundo, atualmente sua vazão é de 4.742 litros por segundo.
(Foto/Divulgação Goiás Agora)