Dos 11 mandados de prisão expedidos na Operação Arapuca, 10 mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Dentre as 10 pessoas detidas temporariamente, 6 são policiais civis envolvidos nos ilícitos elencados nas investigações, além de dois advogados e um falso policial. Um policial está foragido e um mandado de prisão contra um receptador não foi cumprido.
Alguns dos policiais presos já tinham procedimentos na corregedoria, administrativos e/ou sindicâncias que ainda estão em andamento internamente, outros já haviam sido punidos, porém voltaram às condições anteriores.
Nesta situação, agora com as provas que foram feitas no Judiciário, toda a corregedoria está empenhada para que esses policiais sejam devidamente punidos e deverão responder procedimentos administrativos disciplinares para apuração de possíveis transgressões. Uma vez provadas as transgressões, o afastamento do cargo será pedido e posteriormente a exoneração definitiva dos policiais civis. Por enquanto, afastamento dos policiais é decorrente e foi apenas prejudicial. Eles estão afastados dos cargos até a apuração total das investigações. Os policiais estão com prisão temporária decretada.
Leandro Murata, promotor coordenador do Grupo Especial de controle Externo da Atividade Policial (GCEAP) afirmou: “além dos policiais e advogados, foram apreendidos um informante que se passava por policial e um vendedor de medicamentos proibidos que teria se juntado à organização diante da possibilidade de comercializar remédios apreendidos pela polícia (receptador)”.
Pelo menos 12 episódios de corrupção, extorsão e concussão foram devidamente apurados.
Dos sete policiais envolvidos nos ilícitos apurados na Operação Arapuca, seis respondem processos na corregedoria.
ADVERTÊNCIA
Já o delegado André Gustavo Ganga, superintendente da Polícia Judiciária, informou que os seis policiais presos na operação já tinham procedimentos na Corregedoria da Polícia Civil de Goiás. No entanto, nenhuma das infrações que haviam sido apuradas no órgão interno rendeu afastamento ou exoneração, apenas advertências. Também explicou em relação às próximas providências dirigidas aos policiais detidos, que, passados os cinco dias da prisão temporária, eles serão investigados pela Corregedoria e poderão ser punidos, afastados ou até exonerados.
O nome dos presos na Operação Arapuca não pode ser divulgado porque eles ainda não foram denunciados.