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O cantor de funk MC Gui deve ser indiciado pela Polícia Civil de São Paulo, suspeito de participar de um esquema ilegal envolvendo sites piratas de leilões de carro. Além dele, outras 18 pessoas também devem responder por suspeita de envolvimento no crime.
De acordo com o Portal R7, as investigações, que duraram três meses, apontaram que o grupo praticava golpes depois de anunciarem leilões de veículos em sites falsos. As vítimas acessavam e depositavam o valor do carro arrematado.
O dinheiro era depositado em contas de pessoas ligadas ao grupo de golpistas. Em alguns casos, os titulares das contas não sabiam do esquema. De acordo com a Polícia Civil, eles acreditavam na história contada pelos estelionatários, de que precisavam de uma conta para depositar valores de uma herança.
As investigações ainda apontam que o grupo fez vítimas em diferentes Estados. A polícia teria identificado mais de 70.
No decorrer das investigações, a polícia chegou até a produtora. A suspeita começou depois que um funcionário da RW Produtora, empresa do pai de MC Gui, foi à delegacia prestar depoimento. Ele teria sido captado por MC Gabriel, outro suspeito gerenciado pela produtora. Segundo o depoimento, o cantor pediu a conta emprestada para que o valor de um show fosse depositado.
Assim que os cerca de R$ 28 mil foram depositados, a conta foi bloqueada por suspeita de fraude. Depois de prestar o depoimento, o funcionário da produtora foi espancado quando voltou à empresa. A agressão também foi relatada pela testemunha à polícia. A partir daí, a RW Produtora começou a ser investigada por suspeita de envolvimento no esquema.
A polícia foi até a produtora do pai de MC Gui cumprir mandados de busca e apreensão. Durante a ação, os agentes encontraram cocaína no imóvel.
(Foto: Reprodução/Facebook)
