Representantes da rede estadual de Educação anunciaram, na tarde desta segunda-feira (21), a paralisação da categoria. A decisão foi tomada após mais uma tentativa de negociação entre as entidades sindicais e o Governo Estadual.
Os professores ficarão paralisados até quarta-feira (23), quando haverá uma resposta definitiva do governo. Durante a reunião, o secretário de Governo Ernesto Roller propôs o pagamento referente ao mês de dezembro de forma parcelada. Os sindicalistas, por sua vez, apresentaram uma contraproposta em que pedem para que os salários atrasados sejam pagos em fevereiro.
O secretário solicitou um dia para avaliar a proposta e marcou uma nova reunião para quarta-feira (23). Até lá, os servidores da educação permanecem paralisados em todo o estado e organizam mobilizações regionais e locais para discutir a situação da categoria. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Goiás (Sintego), em caso de resposta negativa do governo, uma assembleia específica será convocada com o indicativo de greve.
Os professores reivindicam o pagamento referente a dezembro, o 13º, auxílio-alimentação, a falta de servidores, o fechamento de escolas e o Bônus Crescer, que é pago aos educadores de acordo com a presença do profissional em sala de aula. “O governo é quem sabe se quer apenas uma paralisação, ou se quer greve geral. Diante das ações do governo é que vamos saber como agir”, disse a presidenta do Sintego, Bia Lima.