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Professores da rede estadual deflagram greve por tempo indeterminado

Os professores da rede estadual de Educação de Goiás votaram a favor da greve nesta segunda-feira (1º). A assembleia geral ocorre agora, em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica, em Goiânia.

A greve é por tempo indeterminado e tem início na quarta-feira (3). Uma nova assembleia, com paralisação, foi convocada para a próxima segunda-feira (8), após avaliação de uma possível proposta do Governo Estadual.

A paralisação é pelo pagamento do salário referente a dezembro de 2018, pois apenas 45% dos docentes recebeu: os ativos na faixa salarial de até R$ 4.450 e os aposentados até R$ 2.670. Além disso, não foram pagos o vale alimentação e nem o salário de março, que deveria ter sido quitado na última semana. A assembleia foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).

“Quem parece que tá querendo greve é o Caiado, não é o Sintego”, afirmou a presidente da entidade. Ela ainda relembrou que o sindicato não aceitou a proposta de parcelamento do pagamento em oito parcelas.

Enquanto os professores se reuniam, a secretária de Educação do estado, Fátima Gavioli, prestava esclarecimentos na Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

“Não é falta de querer, é de não ter disponibilidade financeira para resolver o mês de dezembro. Aos poucos, com a sua agonia, vamos resolver o que chega à secretaria. Até junho acredito que tudo esteja resolvido”, afirmou Fátima.

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