A livraria Leonardo da Vinci, do Rio de Janeiro, mandou uma edição do livro A Metamorfose, do escritor tcheco Kafka, para o ministro da Educação Abraham Weintraub. A edição, no entanto, veio com um detalhe a menos.
A obra foi enviada faltando um pedaço e um bilhete foi encaminhado junto com o presente para explicar a situação.
“Conhecendo seu apreço pela educação, em especial pela leitura de Franz Kafka, tomamos a liberdade de enviar para a vossa excelência um exemplar de uma nova edição do grande clássico do escritor tcheco de expressão alemã.
Antecipadamente, pedimos desculpas pelo corte de 25% no livro, mas a situação das livrarias brasileiras está difícil. Temos certeza que isso não impedirá a leitura atenta e apaixonada.”
Kafka ou Kafta
Em uma audiência, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, no começo deste mês, o ministro errou, em discurso aos senadores, o nome do autor tcheco ao trocá-lo por "kafta", uma receita de carne.
Protesto
A livraria fez a "brincadeira" como uma forma de protestar contra os cortes na educação anunciados pelo governo federal.