Na manhã de hoje, 13, se reuniram na sala de situação do Palácio Pedro Ludovico, o Governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), o Prefeito de Goiânia, Íris Rezende (MDB), o Presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) Benjamin Kennedy, o Presidente da Metrobus, Paulo Reis e outras autoridades, para discutirem a privatização do Eixo Anhanguera, na capital e região metropolitana.
Essa foi a segunda reunião para tratar do assunto e como dito por Íris, em um prazo de até 60 dias, toda a burocracia e questões de documentação, estará resolvida.
A iniciativa se deu por parte da Prefeitura que já trouxe um estudo detalhado e consistente sobre o plano de ação para a privatização. O assunto será rapidamente instalado e a determinação do Governo é que outras reuniões aconteçam para que o tema seja resolvido e colocado em prática o mais rápido possível.
"Queremos sim, a privatização da Metrobus. O Estado não é o órgão competente para dar qualidade e atendimento a essa área" afirmou, Ronaldo Caiado, em coletiva de imprensa, logo após a reunião.
"Esse assunto é um grande desafio", enfatizou o Governador
Caiado declarou seu apoio às ações do Prefeito, em especial no que se trata ao transporte coletivo de Goiânia.
O que ainda impede a privatização é "a questão legal", como disse Rezende. Os poderes do Estado e da Prefeitura estão realizando uma série de estudos para que as mudanças sejam feitas de forma correta, afim de que possam trabalhar juntos nessa privatização com competência e dentro das determinações legais. "A Prefeitura é a concessionária, o Estado tem a concessão da linha, mas não é só o Estado abrir mão de uma hora para outra, por isso o estudo", completou.
Outro estudo será levantado para que a tarifa de ônibus corresponda às expectativas da população. E a extensão do Eixo Anhanguera às cidades de Goianira, Trindade e Senador Canedo, não sofrerá nenhuma alteração.
O tempo estimado pela Prefeitura após os 60 dias de prazo para as questões legais, é de que até Julho do ano que vem a linha já esteja totalmente privatizada e sem nenhum prejuízo ao usuário do transporte, durante a transição.