Najila Trindade, por meio de seu advogado, Cosme Araújo protocolou na Vara de Violência Doméstica de Santo Amaro, nesta quinta-feira (15), um pedido para desarquivar o inquérito de estupro contra o jogador Neymar do PSG. A defesa de Najila alega que a polícia civil não esgotou todas as possibilidades de investigação.
Mas o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) se posicionou contra o desarquivamento do caso. As promotoras Flávia Merlin e Estefânia Paulin, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica(Gvid) do MPE já se manifestaram na última quinta-feira(15/8), pelo arquivamento do caso. "Decidimos pelo arquivamento do processo por não haver provas suficientes", afirmou Flávia.
Em relação as agressões, o Ministério Público entendeu que "Havia lesões apenas em um dedo. Pelo laudo particular apresentado pela vítima, não entendemos que havia uma lesão que comprovasse o estupro", disse Estefânia.
"Todas as provas colhidas estavam todas em contradição". Ela não produziu nenhuma prova que ela disse que tinha. A delegada pediu para ela plugar o celular a um computador para ela ver o vídeo e ela não quis fazer isso. Ela não quis entregar o celular também, depois ela disse que ele foi furtado. Por essa razão entendemos pelo arquivamento" disse Estefânia.
Assim ela devolveu o documento para a que juíza Ana Paula Vieira de Moraes, do Tribunal de Justiça de São Paulo, decida se o processo será reaberto ou não.
*Com informações do R7