O Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) desenvolve diversas ações voltadas a garantir a integridade do paciente, como a visita pré-anestésica, procedimento preconizado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
O Hugol compreende que a segurança do paciente é assunto primordial, influenciando diretamente na qualidade da assistência prestada e na humanização do atendimento.
“A visita pré-anestésica oferece uma oportunidade ao anestesiologista de conhecer melhor o caso do paciente que ele vai anestesiar, realizando um checklist de diversos riscos que podem ser evitados durante o procedimento, ajustando situações que poderiam levar ao cancelamento da cirurgia e, até mesmo, organizando situações necessárias para o pós-operatório”, explicou Gabriel Marcos Rocha, médico anestesista que atua na unidade.
O procedimento de visita para cirurgias agendadas é realizado no dia anterior à operação cirúrgica e nele os anestesistas visitam os pacientes diretamente nos leitos, questionando-os e levantando informações relativas ao caso, sempre seguindo um protocolo preestabelecido. Caso haja algum exame ou ação complementar necessários, providências são tomadas em tempo hábil até a cirurgia. Qualquer observação importante sobre o paciente é repassada para o profissional de anestesia responsável no dia da cirurgia.
A supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico, Josy Dayane dos Santos, destaca que nesses quatro anos de funcionamento do hospital, de julho de 2015 a junho de 2019, foram mais de 65 mil procedimentos realizados, principalmente em ortopedia/traumatologia, plástica reparadora (queimados), urologia, cirurgia geral e hemodinâmica.
“A Cirurgia Segura é uma prioridade para o serviço de saúde e, entendendo esse contexto, o Hugol busca promover a melhoria dos seus procedimentos para diminuir as complicações durante a cirurgia através de ferramentas e ações que contribuem para a redução de riscos e eventos adversos, aumentando os padrões de qualidade e segurança do paciente”, relatou a enfermeira responsável pelo Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente, Ariana Malaquias.