Nesta segunda-feira (7/10) durante a primeira sessão de trabalho dos bispos, o papa Francisco afirmou que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas sim respeitar sua cultura e permitir que eles planejem seu próprio futuro. O papa católico disse também que ideologias 'são armas perigosas" e pediu que se controlem os impulsos "de domesticar os povos originais".
O encontro do Sínodo, da Igreja Católica, que neste ano discute a Floresta Amazônica, começou no último domingo (6/10) e vai até o dia 27 de outubro, no Vaticano. Como a maior parte da floresta está no Brasil, o sínodo tem muitos brasileiros participantes, incluindo o cardeal, Dom Claudio Hummes, o relator-geral, responsável pela redação dos documentos da reunião.
No encontro do Sínodo a discussão gira em torno de temas ambientais, sociais e próprios da Igreja Católica dos nove países que compreendem territórios da região amazônica: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela e Suriname
Da reunião participam bispos, padres e freiras dessa região, além de estudiosos, pessoas ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e membros dos escritórios do Vaticano (a Cúria Romana).
Com informações do G1