Nesta terça-feira 17/3, o presidente Rubens Fileti, junto a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) se manifestou com pedido aos governos estadual e municipal que corrija, temporariamente, os encargos para os setores da economia goiana que venham a ter um impacto acima de 70% nas vendas. O pedido partiu após receber um grande número de associados. Todos preocupados relatando a drástica queda nas vendas.
O comitê de crise da Acieg participou de uma reunião no último domingo para implementar novas propostas para apoiar os empresários que passam por dificuldades nas medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Observamos outros segmentos, analisamos especialmente o varejo, e notamos que já era o momento de tomar uma atitude", relatou Rubens Fileti. “As medidas contra a disseminação atinge radicalmente os empresários que precisaram de poio e sendo assim iniciamos essa interlocução, estadual e municipal”.
O presidente da Acieg expôs quatro sugestões: cartilha de orientação, linha de crédito, diferença de alíquota, e prorrogação de impostos. “A região da 44 recebe compradores de todo Brasil, sendo considerada um polo de compra de lojistas, fatura por mês R$ 700 milhões, com a determinação de fechamento por 15 dias, o segmento vai deixar de arrecadar no mínimo 300 milhões. Outros segmentos como de varejo de calçados, também, despencou 58% em relação a última segunda-feira". Afirmou Rubens Fileti.
O comportamento dos empresários, segundo Rubens Fileti, é que as medidas tomadas são necessárias, mas expõem o empresário que vai deixar comercializar sua mercadoria. “Nós poderíamos fazer outras ações que poderiam amenizar, aumentar a cautela de higienização”, disse. “Cuidar da saúde é muito importante, mas temos que assumir uma responsabilidade de decisão, fechar as portas por 15 dias, provavelmente não vamos conseguir fechar as contas".
*Com informações da sagres online