Após se reunirem em uma videoconferência o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram nesta segunda-feira (18) em propor um plano temporário de 500 bilhões de euros. O valor será utilizado para ajudar países membros e regiões da União Europeia a enfrentar o impacto econômico provocado pela pandemia do novo coronavírus. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, elogiou a proposta. As informações são da agência de notícias ANSA e foram publicadas pela revista IstoÉ.
A declaração conjunta enfatiza a ideia de que o fundo é "ambicioso e temporário" e que está "dentro do orçamento da União Europeia". O comunicado destaca que o investimento pretende reforçar e restabelecer o crescimento do bloco, como pontua o site.
A reportagem destaca que para o presidente francês a parceria é um "grande passo adiante" e propõe que a Comissão Europeia financie o plano por meio de empréstimos nos mercados "em nome da UE". Dessa maneira, como mostra a revista, os recursos serão revertidos às nações europeias, além das regiões mais afetadas pelo vírus.
"No entanto, eles não serão reembolsados pelos beneficiários do empréstimo, mas pelos Estados-Membros", argumentou Macron. Ele acrescentou que o dinheiro deve ser devolvido progressivamente, conforme a IstoÉ.
Já a chanceler Angela Merkel realçou que o valor é um "esforço extraordinário e único". A proposta tem como objetivo a "coesão da Europa". Ela pontuou que a crise da Covid-19 afetou os países de maneira diferente e colocou a coesão europeia em risco, como ressalta portal.
A matéria complementa ainda que ela acredita que o fundo de recuperação terá que dar uma contribuição para manter a Europa, para garantir que o continente "saia da crise em conjunto e mais forte do que antes". Merkel apontou que a expansão do quadro orçamentário europeu deve ser aprovada pelos parlamentos europeus e na Alemanha pelo Bundestag, parlamento da República Federal da Alemanha.