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Goiano é suspeito de agredir enfermeira durante homenagem para vítimas de Covid-19

O Conselho de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) informou que irá acionar o servidor público Renan Sena, a empresária Marluce Carvalho de Oliveira e Gustavo Gayer, professor de inglês em redes sociais, por agressão contra os profissionais que realizaram homenagem a 55 enfermeiros mortos na pandemia de coronavírus.

Filho da ex-deputada estadual Conceição Gayer, Gustavo já é investigado pela Polícia Civil de Goiás, após ter queixa-crime que cita seu nome como autor de delito contra a honra.

Militante do bolsonarismo, em Goiás, Gayer usa as redes sociais para externar sua opinião sobre política.

O goiano teve sua imagem em vídeo divulgada pela TV Globo, no jornal "Hoje", e vários sites e portais de notícia.

O conselho informou que tem provas do ato de violência: "A ignorância e a violência perpetrada contra a Enfermagem do Distrito Federal, em pleno Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, não ficará impune, será respondida judicialmente, para que não mais se repita".

Para o Coren, "o episódio retrata a triste realidade de milhares de profissionais da Enfermagem, que trabalham para salvar vidas e sofrem violência nos hospitais do país, caladas e calados, sem chance de se defender".

Gayer disse que não cometeu nenhuma agressão. Ele afirmou que sequer estava no local durante o ataque contra as enfermeiras.

Ao "Jornal Opção", ele lamenta o episódio e diz não estar associado ao grupo que agrediu os profissionais.

A Procuradoria Geral da República (PGR) irá investigar a agressão que foi vista em vídeo que circulou nas redes sociais e publicado nos portais de notícia.

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