O governador Ronaldo Caiado (DEM) determinará novamente o fechamento de todo o comércio em pelo menos 30 cidades goianas.
Novo decreto deve vigorar entre 10 e 15 dias. Permanecerão abertos os serviços essenciais, caso de como hospitais, farmácias, supermercados e indústrias de alimentos. A previsão é de que a norma administrativa para proteção de saúde pública seja divulgada nesta quinta-feira, 14.
Nesta quarta-feira, 13, a assessoria de Caiado disse que ele realizaria ainda reuniões para estabelecer todos os parâmetros. O governador conta com apoio de todos os poderes públicos e prefeitos, já que Goiás apresenta agravamento do quadro de contaminados.
Um movimento de comerciantes foi marcado para sexta-feira, tendo em vista protestar contra a medida. Mas existe decisão judicial que impede manifestações e garante ao Estado aplicar a melhore regra tendo em vista a política pública de saúde.
A mudança ocorre após Goiás liderar os estados em isolamento e, por fim, tornar-se a pior unidade da federação em isolamento social – a única medida eficaz para impedir que a Covid-19 se alastre no Estado.
Além de Goiânia, a região metropolitana de Goiânia, entorno do Distrito Federal e cidades à beira de rodovias podem ter fechamento. No início da semana, o secretário de Segurança, Rondmey Miranda, não descartou lockdown.
Conforme a revista “Veja”, Caiado deve manter academias e salões fechados: “Segundo a coluna apurou, Caiado, que é médico, vai seguir a realidade do estado de Goiás. Na segunda-feira, 11, Bolsonaro editou um decreto incluindo academias, salões de beleza e barbearias na lista de serviços essenciais. O texto gerou reações e a maioria dos governadores já se manifestaram contra a inclusão desses estabelecimentos na lista”. “Agora não adianta voltarmos com ações intermediárias. É melhor [ser rígido] do que perder vidas. Não queremos ver aqui pessoas quebrando grades de hospitais atrás de um leito ou as cenas dos enterros coletivos”, disse o governador