O Irã emitiu mandados de prisão contra 36 pessoas, dentre elas o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O envio ocorreu devido ao ataque com drones ordenado pelo país norte-americano em janeiro e que teve como vítima fatal o general iraniano e comandante da Guarda Revolucionária, Qassem Soleimani. As informações são da agência Fars, publicadas nesta segunda-feira (29) pela CNN.
O procurador-geral de Teerã, Ali Alqasi Mehr, apontou à Fars, que depois que terminar o mandato Trump seria processado. Conforme a agência ISNA, o Irã pediu ajuda à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). O país solicitou que a organização policial remetesse um alerta vermelho para estas 36 pessoas. No entanto, os EUA argumentaram que a medida "é um golpe de propaganda que ninguém leva a sério", como ressalta o G1.
De acordo com a reportagem da CNN o bombardeio foi considerado um assassinato pelo Irã e seus aliados. Trump realizou um discurso após o ataque. Em sua fala, o presidente se referiu ao ato como preciso e infalível, segundo o G1.
A aeronave não-tripulada que matou o líder iraniano é capaz de atingir altura superior aos aviões comerciais. Além disso, pode voar por 27h e com velocidade de até 400 km/h, conforme o site. O G1 acrescenta ainda que o drone MQ-9 Reaper é apto a transportar mais de uma tonelada de equipamentos, dentre eles os mísseis hellfire.