Diversas capitais pelo país registraram manifestações neste domingo (7/6) em atos pró e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) que ocorreram de forma pacífica.
Os primeiros registros foram feitos na manhã de hoje, com grupos que tinham além da bandeira contra o governo federal, temas como racismo e a violência contra negros.
Em Brasília por exemplo os grupos foram divididos em três partes, para que não houvesse confusão entre os apoiadores e os opositores do presidente Bolsonaro. Vale ressaltar que apesar do reforço policial para evitar qualquer ato de vandalismo, os organizadores avisaram aos manifestantes, que os mesmos seriam responsáveis por reprimir qualquer ato violento durante os atos na manhã de hoje.
Além da capital federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, registraram movimentos em sua maioria contra Bolsonaro. De acordo com as informações, no Rio de Janeiro alguns participantes foram detidos com álcool em gel momentos antes do protesto.
Em minas torcedores de Atlético Mineiro e Cruzeiro também saíram as ruas, em determinado momento um "infiltrado" foi retirado pelos organizadores da manifestação, pois estava causando tumulto e a ideia é que o protesto seja feito de forma pacífica na data de hoje para mostrar o inconformismo com a atual gestão do país.
Goiânia tem manifestação pacífica
Um grupo da Frente Antifascimo de Goiânia, Antifa Goiânia, programou um protesto que acontece nesse momento na Praça Cívica no Centro da capital.
Antes de sair às ruas, o grupo recomendou que pessoas com sintomas da Covid-19, pessoas dos grupos de riscos e crianças não fossem levadas aos protestos deste domingo.
O DM Online entrou em contato com o comandante da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) Coronel Moura em busca de informações sobre como o ato ocorre no local.
De acordo com o coronel o protesto acontece de forma pacífica, e não houve nenhum registro de confusão na manifestação feito pela equipe policial até o momento.
Vale lembrar que devido às disparidades encontradas em outras manifestações sobre a quantidade de participantes, a polícia passou a não fazer o levantamento de pessoas presentes durante os protestos.