O conselho de Segurança Nacional da Coréia do Sul convocou uma reunião de emergência nesta terça-feira (15) e afirmou que seu país reagirá severamente se a Coréia do Norte continuar a elevar as tensões.
O país comunista ameaça cortar as relações com a Coréia do Sul por causa de panfletos de propaganda com mensagens críticas ao líder norte coreano Kim Hong Un, inclusive a respeito de possíveis crimes aos direitos humanos.
Segundo a agência estatal norte coreana KGNA, o escritório foi explodido para forçar "a escória humana" e aqueles que abrigaram a escória, a pagar caro por seus crimes. A Coréia do Norte chama de "escória humana" seus desertores.
Uma fonte militar sul- coreana afirmou que surgiram sinais de que a Coréia do Norte estava levando o efeito a demolição no início do dia e autoridades militares sul- coreanas assistiram imagens de vigilância ao vivo enquanto o edifício era demolido.
Vídeos de vigilância em preto e branco divulgados pelo Ministério da Defesa da Coréia do Sul mostraram uma grande explosão que pareceu derrubar a estrutura de quatro andares. A detonação também pareceu causar o desmoramento parcial de um arranha- céu vizinho, de 15 andares, que servia como instalação residencial de autoridades sul-coreanas que trabalhavam no prédio que servia para fomentar relação entre as coreias.
Segundo o vice- conselheiro de Segurança Nacional, Kim You- geun, em coletiva à imprensa, a destruição do escritório "acabou com as expectativas de todos que esperavam o desenvolvimento de relações intercoreanas e a paz duradoura na península", e ainda destacou que "estamos deixando claro que o Norte é inteiramente responsável por todas as consequências que isto possa causar".
No sábado, a mídia estatal norte- coreana notificou que Kum Yo Yong, irmã do líder da nação, que serviu como autoridade graduada do governista Partido dos Trabalhadores, ordenou o departamento a cargo de assuntos intercoreanos a "realizar a próxima ação decididamente".
*Com informações da Reuters