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Goiás chegou nesta quarta-feira (22) à marca de 58 dias sem chuvas. O Boletim Queimadas nº 07 aponta que houve um crescimento de 78% nos focos de incêndio em vegetação, se comparado aos dados da semana passada. Desta forma, de 74 o número subiu para 132, conforme o portal do Governo de Goiás. O site acrescenta que o Estado entrou em um período que requer atenção redobrada, devido à baixa umidade e ventos fortes.
De acordo com o portal, a Região Sudoeste apresenta a situação mais acentuada. Isso porque superou o total de julho de 2019 em 20 dias deste mês. Foram 78 queimadas que ocorreram entre 1 e 19 de julho. Já no ano passado foram 71 casos em todo o mês de julho do ano passado. Segundo a publicação, entre 13 e 19 de julho foram 29 focos.
Os números foram levantados pelo relatório do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo). Os dados são disponibilizados toda semana pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Aspectos que dificultam enfrentamento às queimadas
A partir de agora Goiás entra em um período que requer atenção redobrada, conforme apontou o gerente do Cimehgo, André Amorim, ao portal.
“Entramos em uma fase mais delicada, com baixa umidade relativa do ar, maior velocidade média dos ventos e vegetação bastante seca, cenário típico do Cerrado, que são fatores que dificultam o combate às queimadas”, argumentou.
De acordo com a publicação, as informações do Boletim Queimadas têm como base os dados obtidos por meio do satélite de referência aqua (M-T). Essa é a ferramenta em que os focos de calor detectados são utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como referência de dados oficiais. Os focos de queimadas em áreas urbanas são encontrados pelo satélite NPP-375.
