Goiás tem mais de 40 mil casos de Covid-19, em vídeo, o governador pede ajuda à população para manter o isolamento social e evitar aglomerações e festas, além de recomendar o uso de máscara de proteção facial para quem sair de casa.
O governador Ronaldo Caiado (DEM), afirmou nesta quinta-feira (16), logo após a inauguração do 6° Hospital de Campanha, em São Luís de Montes Belos, que o governo chegou ao limite de sua capacidade para entregar leitos de UTIs aos municípios, para tratar casos graves de coronavírus.
"Hoje temos que entender que a capacidade nossa de entregar leitos de UTIs em todo o estado, nós chegamos ao nosso limite", confirmou o governador.
Com constatação dos alarmantes índices de isolamento social e do constante crescimentos nos números de mortes e casos confirmados da doença, o governodor pediu ajuda à população.
"Vamos manter o isolamento. Não promovermos aglomerações e festinhas. É um momento delicado da contaminação. Nos ajudem. Usem máscaras e higienizem bem as mãos".
A rede pública estadual de saúde estão com 86, 1% dos leitos de UTIs ocupados, e 68,6% das vagas em enfermarias preenchidas.
O novo HCamp de São Luís de Montes Belos possuí aproximadamente 100 profissionais da área da saúde e administrativo, segundo o governo. São 12 médicos e 28 enfermeiros e técnicos em enfermagem, além de fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e fonaudiológos.
Casos de Covid-19 confirmados no estado
Segundo o boletim publicado nesta quinta-feira (16), consta 1.018 mortes registradas e 40.404 casos confirmados de coronavírus. O painel da Covid-19 revela que o vírus avançou por todo território goiano, sem deixar nenhuma cidade sem casos confirmados ou suspeitos. Dos 246 municípios, 229 têm moradores contaminados e 17 estão com casos suspeitos.
Mesmo com o aumento progressivo de casos, o governador do estado liberou quase todas as atividades econômicas não essenciais, na segunda-feira (13), via decreto assinado. Em seguida o prefeito da capital, Iris Rezende (MDB), também seguiu as determinações do estado publicando decreto semelhante.
Assim, o reflexo dessa liberação será observada ao final do mês, e conforme os dados sejam considerados críticos, o governo assinalou que as medidas podem "ser revistas a qualquer momento, conforme análise da evolução da situação epidemiológica".
*Com informações do G1