Apesar de haver vacinas que previnem a meningite, somente neste ano, foram confirmados 33 casos da doença no Distrito Federal. A infecção pode ser causada por bactérias, fungos, vírus e alguns parasitas.
Nos Postos de Saúde da Rede Pública existem cinco tipos de vacinas que ajudam a proteger contra os vários tipos de meningites:
- Vacina meningocócica C conjugada: protege contra a doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis sorogrupo C.
- Vacina pneumocócica conjugada 10 valente: protege contra as doenças invasivas causadas pela bactéria Streptococcos pneumoniae, incluindo meningite.
- Vacina pentavalente: protege contra doenças invasivas causadas pela bactéria Haemophilus influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.
- Vacina BCG: protege contra as formas graves de tuberculose, inclusive a meningite tuberculose. O esquema é dose única.
- Vacina tríplice viral: protege contra as meningites causadas pelo vírus da caxumba, sarampo e rubéola, como complicação dessas doenças.
A médica Marília Higino, responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde, explica que a meningite é considerada endêmica, ou seja, os casos ocorrem durante todo o ano.
"No caso das formas bacterianas, ela pode ser transmitida de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe. Para os demais agentes etiológicos, como os vírus, pode ocorrer transmissão pessoa a pessoa e também fecal-oral", aponta a especialista.
Sintomas
- Febre alta
- Dor de cabeça
- Rigidez do pescoço
- Mal-estar
- Náusea e vômitos
Segundo a Secretaria de Saúde, também podem aparecer sinais como sonolência, confusão mental e manchas avermelhadas e/ou arroxeadas na pele do paciente. Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves da meningite podem surgir. Entre eles, estão as convulsões, delírios, tremores e até o coma.
Medidas Preventivas
Para prevenir contra a doença, além de manter atualizado o cartão de vacinas, são necessárias medidas como:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool gel
- Cobrir a boca ao tossir e espirrar
- Evitar contato direto à exposição de gotículas respiratória e saliva de doentes
Os médicos também recomendam manter os ambientes arejados e bem ventilados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo.
*Com informações do G1