Nesta sexta-feira (27) o principal cientista por trás do projeto nuclear iraniano, Mohsen Fakhrizadeh, foi morto em Damavand, na província de Teerã. A morte foi confirmada pelo Ministério da Defesa por meio de um comunicado.
Segundo o órgão Iraniano, o cientista estava em um carro quando foi baleado e chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu. Testemunhas relataram ter ouvido o barulho de uma explosão e em seguida o som de rajadas de metralhadoras.
A ação foi chada pelo ministro das Relações Exteriores iraniano de "assassinato covarde", e de "um ato terrorista". O governo ainda apontou Israel com o responsável pelo ataque.
"Terroristas assassinaram um eminente cientista iraniano hoje. Esta covardia - com sérias indicações do papel israelense - mostra uma guerra desesperada contra os perpetradores. O Irã apela à comunidade internacional - e especialmente à UE - para acabar com seus vergonhosos padrões duplos e condenar este ato de terror de Estado", escreveu Javad Zarif, ministro das Relações Exteriores do país.
De acordo com o jornal "New York Times", o cientista era um dos maiores alvos da Mossad, o serviço de inteligência israelense. O porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que ele não comentaria a morte de Fakhrizadeh.
Mohsen Fakhrizadeh era apontado como o principal nome por trás de projetos para o desenvolvimento secreto de uma de bomba atômica até o começo do século. O ato foi um dos mais relevantes assassinatos de pessoas ligadas ao programa nuclear iraniano.
*Com informações do G1.