Na madrugada desta quarta-feira (11) o cineasta Cadu Barcellos, de 34 anos, foi morto a facadas quando deixava a Pedra do Sal, monumento histórico do Rio de Janeiro. Ele foi atacado na esquina da avenida Presidente Vargas com a rua Uraguaiana, no centro.
Cadu Barcellos atuou como codiretor do longa "Cinco vezes favela – Agora por nós mesmos", e atualmente estava trabalhando como assistente de direção do Porta dos Fundos e do programa Greg News.
De acordo com William Oliveira, amigo do cineasta, Cadu provavelmente teria sido vítima de um latrocínio. “Cadu foi assassinado possivelmente por causa de um celular, um Riocard e um punhado de reais”, disse. A vítima deixa a esposa e um filho de 2 anos.
Cadu, havia saído da Pedra do Sal de carona com uma amiga. Eles seguiram em um carro de aplicativo, que ia para a Zona Sul, e o cineasta desembarcou alguns quilômetros depois no Centro.
Ao chegar próximo ao uma saída do metrô, ele foi atacado. Por volta das 3h30 da manhã, Cadu chegou a ser visto pedindo por socorro. Mas caiu logo a frente e morreu no local. A perícia foi acionada e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios. O corpo do cineasta estava no Instituto Médico-Legal (IML), no Centro, por volta das 7h.
A Carreira de Cadu Barcellos
Cadu Barcellos atuou na direção do longa “Cinco vezes favela – Agora por nós mesmos”, em que assinou o episódio “Deixa voar”. No ano de 2010 o longa foi para o festival de Cannes. Dois anos depois, ele também integrou a equipe de direção do filme "5x Pacificação".
Recentemente, além de trabalhar como assistente de direção do "Greg News" e do "Porta dos Fundos", cineasta também era diretor artístico do grupo No Lance. Além disso, Cadu ainda participou da equipe de pesquisa do documentário “Favela Gay” (2014).
*Com informações do Metrópoles.