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Uma pesquisa realizada pelo portal G1 mostrou que o repasse de verbas para companhas de candidatos negros e mulheres não é proporcional ao exigido pela lei. Por regra pelo menos 30% dos candidatos de um partido devem ser mulheres, nem sempre isso é cumprido, e quando se trata ao apoio recebidos por elas a porcentagem cai consideravelmente.
Não existe uma cota mínima para candidatos negros, mas o repasse de verbas deve ser proporcionnal a quantidade de candidatos. Sendo assim, se um partido tem 38% de seus candidatos sendo negros ou pardos, o repasse de verbas deve ser também de 38%.
Dos 32 partidos atualmente no Brasil, 22 deles repassam menos recursos do que deveria. Isso acaba prejudicando esses candidatos já que não possui recursos suficiente para exercer uma campanha forte. Isso acaba refletindo nas urnas, esses candidatos em desvantagem acabam muitas vezes não conseguindo se eleger.
Outro fator crucial nesse levantamento aponta que nem todos os partidos têm interesse em promover mulheres como candidatas, deste modo, nas eleições de 2020 apenas 1 em cada 10 candidatos a prefeito são mulheres.
Apenas no final de agosto deste ano foi criado uma lei para que o repasse a candidatos negros fosse proporcional. Essa nova regra que começaria a valer a partir de 2022 foi decidido de última hora que neste ano já estaria em vigor. Apesar disso os partidos enfrentam dificuldades para se adequar às novas regras.
