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Suspeita de matar garota de programa vai ser indiciada por homicídio qualificado

Segundo o delegado Rogério Bicalho, considerou que vai indiciar a jovem Nayara Lopes Palmeira dos Santos, 19 anos, por homicídio qualificado, contra uma garota de programa de quem era amiga, em Aparecida de Goiânia. Ainda segundo a polícia, ela usou a arma do namorado, um policial militar, para cometer o homicídio. O crime teria sido motivado por dívidas de quando ambas moravam juntas.

Ainda conforme Bicalho, apesar do militar confirmar em depoimento que sua namorada pegou sua arma enquanto lhe dava um abraço, ficou evidenciado que o PM entregou espontâneamente a pistola para Nayara.

"O caso está praticamente encerrado, devo finalizar o inquérito e enviar ao Judiciário até quinta-feira, mas a suspeita vai ser indiciada por homicídio qualificado. Sobre a conduta do policial militar, vou esperar concluir os procedimentos para me manifestar nos autos", confirmou o delegado.

A vítima Ketlen Lorrane Carvalho, 21 anos, foi baleada na rua de uma boate no Sítio Santa Luzia, na madrugada do dia 8 de novembro. A autora do crime fugiu do local.

Embora a suspeita tenha se apresentado e confessado o crime dois dias depois, ela vai responder em liberdade, pois não havia mais flagrante.

Para a Polícia Civil (PC-GO), o policial que entregou a arma à Nayara se apresentou a Corregedoria da PM e entregou a arma usada no crime. A pistola foi, em seguida, encaminhada ao Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia.

A motivação

O investigador ressaltou que as duas mulheres moraram juntas por três anos e há um mês a vítima se mudou da residência. Desde então, elas começaram a brigar e discutiam frequentemente, segundo informações apuradas pela polícia

"As duas eram garotas de programa e tinham uma briga porque a vítima, aparentemente, não quis pagar uma dívida de despesas de quando moravam juntas", afirmou o delegado.

Segundo o site G1, a Polícia Militar (PM-GO), informou que está apurando o caso.

O valor da dívida não foi informado pela suspeita à polícia. Apesar da versão da jovem, o caso segue em investigação para apurar se há outra motivação. Não foi possível localizar a defesa da suspeita.

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