O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, Entorno do Distrito Federal, iniciou nesta terça-feira (26), a 2ª fase da Operação Duplicado, visando investigar um desmanche especializado em clonagem de veículos furtados e roubados na região.
Com as apurações o Gepatri localizou um desmanche que funcionava em um lote, próximo de uma oficina de marcação e remarcação de chassis e motores, no município de Luziânia. A oficina pertencia aos detidos na operação.
De acordo com o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso "as investigações começaram em dezembro do ano passado, quando o Gepatri de Luziânia descobriu, mediante investigação, a localização do referido desmanche".
As apurações prosseguiram e, com o apoio da Polícia Científica de Goiás, foi comprovado que os carros encontrados no local eram produto de roubo.
Segundo o delegado Alfama "naquela ocasião, foram apreendidos 3 veículos que estavam no local, com seus chassis suprimidos/alterados, e foi presa uma pessoa em flagrante. Essa havia sido a 1ª fase da Operação Duplicado".
Com a evidência do crime e autoria, e diante de autorização judicial, foi preso ontem, preventivamente (sem prazo determinado), o outro envolvido no crime.
Para o delegado Alfama " após a deflagração da operação de ontem, as investigações do núcleo operacional do esquema criminoso estão praticamente concluídas, e o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário nos próximos dias", confirmou.
Ainda explicando o caso, o delegado Alfama ressaltou que "o indivíduo preso ontem é contumaz na prática de crimes patrimoniais. Ele já havia sido, antes, condenado pelo delito de receptação no Distrito Federal e está respondendo a outra ação penal em Goiás, também por receptação".
Os presos irão responder pelo crime de receptação qualificada, pelo exércicio de atividade industrial, com pena que pode chegar a 8 anos de reclusão.