O prefeito em exercício, Rogério Cruz (Republicanos) e uma equipe da administração municipal de Goiânia, realizaram uma força-tarefa na manhã deste domingo (10) para fazer uma análise dos estragos causados pela forte chuva que caiu na capital na noite do último sábado (9).
A Defesa Civil esta monitorando 21 áreas de risco e, em uma delas, uma idosa e seu neto precisaram deixar sua residência, que foi parcialmente destruída durante a chuva. Foi oferecido um abrigo a eles, mas preferiram ficar em casa de parentes.
O Corpo de Bombeiros informou que, na capital e em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, foram registradas 30 ocorrências relacionadas à tempestade da noite do último sábado. Não houve registro de mortes ou pessoas feridas, mas a corporação informou que 19 chamados foram relacionados a alagamentos e 11 por árvores caídas.
A Comurg ( Companhia de Urbanização de Goiânia) somou 17 casos de árvores caídas por causa da chuva. Moradores do Setor Sul, em Goiânia, relataram que uma tenda voou durante a tempestade e caiu sobre fios de alta tensão na esquina entre a Avenida 88 e a Rua 119.
De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas de Goiás (Cimehgo), choveu cerca de 110 milímetros na capital, com intensidade maior nas regiões centro e oeste. O órgão também registrou que, cerca de 70 milímetros caíram em apenas uma hora de chuva. Os ventos atingiram até 75km/h.
“Neste domingo (10), a precisão com risco para tempestades com volumes expressivos de chuva na região centro-norte do estado. A formação de áreas de instabilidade propicia que as pancadas de chuvas isoladas podem vir localmente forte, acompanhadas de ventos e raios”, alertou o presidente do Cimehgo, André Amorim.
De acordo com André, o trimestre de janeiro a março deve trazer várias chuvas volumosas tanto em Goiânia como no restante do estado de Goiás. Portanto, André aconselha que os moradores fiquem atentos aos avisos que a Cimehgo envia à população alertas sobre as tempestades por meio de mensagem de texto.