Neste domingo (21), o relógio de alguns aparelhos de celular do sistema operacional Android foram atrasados automaticamente em uma hora à meia-noite. Nas redes sociais, internautas relataram que acordaram tarde por conta da mudança automática.
Em 2019, o horário de verão foi cancelado pelo governo de Jair Bolsonaro, se ainda estivesse em vigor terminaria hoje. Os aparelhos podem não ter a informação para evitar a alteração.
Nos aparelhos com versões anteriores ao Android 10, que foi lançado em 2019 essa alteração acontece de forma automática.
Em novembro passado, usuários já haviam relatado que seus celulares adiantaram o relógio. Isso aconteceu porque, até 2017, o horário de verão começava no mês de Outubro. Em 2018, a última vez em que foi adotado, ele começou no 1° domingo de novembro e terminou em fevereiro.
Saiba corrigir:
Nos aparelhos Android
Toque no ícone "Configurar";
toque na opção "Data e hora";
desmarque a opção "Data e hora automáticas";
configure manualmente a hora correta.
Os aparelhos que não fizerem mudanças no horário já foram atualizados pelos fabricantes, ou então estão seguindo regras enviadas pelas redes das operadoras de telefonia.
A mudança no horário de verão brasileiro impacta o banco de dados da Autoridade para Atribuição de Números de Internet (IANA), responsável por passar as informações para os smartphones.
Horário de verão
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas, depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até abril de 2019, quando foi revogado por decreto.
O período de vigência do horário de verão era variável, mas, em média, durava 120 dias.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países — e atinge cerca de um quarto da população mundial. O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.