Em 17 estados do país, a taxa de ocupação de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs) está acima de 80% da capacidade. A porcentagem de ocupação está beirando a lotação máxima. A situação é extremamente caótica. Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Roraima são as unidades que estão mais perto do colapso de saúde pública, com mais de 96% das vagas preenchidas.
Mesmo que alguns estados reforcem o controle da doença através da vacinação, o vírus está cada vez mais resistente. O que tem levado governadores a implementar medidas rígidas, como o fechado de comércios não essenciais nas cidades.
O Distrito Federal lidera o ranking do estado mais crítico em internações. Com 97,4% das vagas ocupadas nas UTIs. Rio Grande do Sul e Goiás são as unidades que mais necessitam de leitos, com taxa de ocupação de 96,4% e 96,3%. Roraima tem a segunda maior taxa de ocupação de leitos, chegando a 96,4%. O último registro da Secretaria de Saúde do estado de Roraima mostrou 82.049 casos de infectados e 1.100 mortes decorrentes da Covid-19.
Por causa do colapso no sistema de saúde governadores do DF e Goiás, resolveram decretar lockdown, apenas serviços essenciais estão funcionando em algumas cidades do estado. São Paulo e Rio de Janeiro, que tem maior circulação de pessoas, estão em situação menos agravantes. Os percentuais são de 73,2% e 63,3% de ocupação.