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Michele Obama vai entrar para o Hall da Fama das Mulheres dos EUA

Nesta segunda-feira (8), a organização Hall da Fama dos Estados Unidos anunciou que irá incluir Michele Obama na sua Classe de 2021. A ex-primeira-dama norte-americana Michelle Obama, 57 anos, inspirou meninas e jovens mulheres para que elas invistam em educação e tracem caminhos rumo às posições de liderança.

O Hall da Fama das Mulheres dos EUA anunciou as integrantes da Classe de 2021, que ingressarão em 2 de outubro, além de Michele, outras oito mulheres, serão incluídas, como Indra Nooyi, ex-presidente-executiva da PepsiCo; Mia Hamm, um ícone do futebol; e Katherine Johnson, matemática da agência espacial norte-americana Nasa falecida no ano passado.

Michele Obama também é conhecida por seu estilo e elegânciaFoto/Reprodução - Pinterest

Segundo o texto divulgado no site oficial do Hall da Fama das Mulheres dos EUA. "Michelle Obama emergiu como uma das mulheres mais influentes e emblemáticas do século 21", sendo uma das mulheres mais poderosas do mundo, e apesar de não ser mais a primeira-dama dos EUA, ela continua com diversos projetos em prol das pessoas, principalmente mulheres e negros.

A organização disse que está monitorando atentamente a situação da Covid-19 no Estado de Nova York e que planejará com cuidado para que a porção presencial do final de semana da cerimônia de inclusão seja seguro para todas as participantes.

O Hall da Fama das Mulheres dos EUA é a organização mais antiga do país dedicada a homenagear e comemorar as conquistas de mulheres norte-americanas de destaque, atualmente sediado em Seneca Falls, Nova York.

Michelle Obama faz revelações de sua trajetória Foto/Reprodução/Instagram

Michelle Obama é conhecida por sua sofisticação de alma, sabe se portar de forma elegante, sem perder a essência da simplicidade que carrega consigo.

Dedicou-se, durante os dois mandatos de seu marido Barack Obama, a combater a obesidade infantil e a defender questões como a importância do exercício físico, além de ter trabalhado na promoção dos direitos das mulheres em nível internacional.

Em um evento da Fundação Obama em Kuala Lumpur, na Malásia, em 2019, Michelle relata sobre sua trajetória.

Nascida em uma família afro-americana de classe média, em Chicago, Michelle Obama disse que sempre ouviu que não era boa o suficiente para a Universidade Princeton, onde ela estudou Sociologia antes de ir para Harvard estudar Direito. Ela passou pelas melhores universidades apesar da "síndrome do impostor", que, segundo Michelle, "acomete mais às mulheres".

Michelle continuou:

— Precisamos de mulheres e de mentes diversas, pessoas que pensam diferente e que tenham crenças religiosas diferentes. A verdade e as respostas de que precisamos vêm com a diversidade de experiências.

Defensora dos direitos das mulheres, ela afirma que a educação pode transformar vidas, mas que é preciso aumentar a presença delas em todas as áreas da economia e da política.

*Com informações do G1, O GLOBO, ofuxico e BBC NEWS

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