No Distrito Federal, funcionários do Metrô, iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A paralisação se iniciou nesta segunda feira (19), porém, a decisão só foi decretada em assembleia virtual durante a madrugada. A estações abriram com 30 minutos de atraso, as 6h.
Foram contabilizados que 14 dos 24 trens circulavam em horário de pico. Sendo assim, às 6h30, o tempo médio de espera nos terminais era de 11 minutos. Contudo, às 8h30, a espera pelos trens chegava a 15 minutos.
O Sindicato dos Metroviários (SindMetrô), informou que a categoria protesta contra o corte do auxilio-alimentação, de R$ 1,2 mil. Os metroviários ainda reclamam sobre descumprimentos judiciais, como descontos ilegais da greve de 2019. Eles informaram que até hoje, não foram devolvidos.
Durante a pandemia da Covid-19, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-10), tomou algumas medidas de segurança. A fim de garantir o funcionamento mínimo do serviço de transporte público, ficou determinado que 605 dos trens estejam em circulação nos horários de pico. Tal medica foi mantida pelos funcionários.
A Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), informou em nota que "seguirá tomando todas providencias judiciais e administrativas para evitar maiores transtornos que a greve dos metroviários possa causar à população".
Como a greve reflete no transporte público?
Na manhã de hoje, as paradas de ônibus no DF, registraram um aumento na movimentação, devido à paralisação dos metroviários. Passageiros aguardavam por ônibus na avenida Hélio Prates, próximo a estação de metrô em Ceilândia.
Já nos terminais de metrô, mesmo o funcionamento ter reduzido a 60%, houve aglomeração de passageiros. No Distrito Federal, foram contabilizados mais de 38 mortes e 1.062 novos casos de Covid-19. O total de óbitos chagam a 7.210 e os infectados somam 366.708, segundo os dados da Secretária de Saúde (SES-DF).