Nesse domingo (16) na sinagoga de Cisjordânia (aos arredores de Jerusalém), arquibancadas desabaram e deixa 2 mortos e 167 feridos. No local havia cerca de 650 pessoas, que celebram o início do feriado de Shavuot.
Shavuot é uma festa celebrada na Diáspora no 6o e 7o dias do mês judaico de Sivan. Para os judeus é o aniversário da Revelação Divina no Monte Sinai, que ocorreu 50 dias após o Êxodo do Egito. Nesse ano, a comemoração judaica teve inicio no dia 16 de maio e acabará no dia 18 de maio até o inicio da noite.
No momento do acidente israelenses estavam assentados nas arquibancadas que desabou durante a celebração. O local onde aconteceu a tragédia não estava totalmente seguro e nem pronto para uso. O serviço de resgate israelense, Magen david Adom (MDA) prestou todos os socorros.
As duas pessoas que morrem já foram identificados pelo serviço de resgate: um homem de 40 anos e um jovem de 12 anos. Também entre os feridos, há cinco pessoas em estado grave. O MDA enviou 2 helicópteros, 25 veículos de terapia intensiva e 65 ambulâncias ao local para atender aos feridos.
O prefeito local, informou que o corpo de bombeiros e os policiais disseram que, mesmo com a falta de autorização e as advertências oficiais de que a área de construção não era segura, o evento foi realizado. Informou a agência de notícias Reuters.
Uma placa em hebraico colada na parede do prédio advertia que “por razões de segurança, a entrada no local é proibida”.
O vice-primeiro ministro e ministro de defesa do Estado de Israel, Benny Gantz, usou as redes sociais para prestar solidariedade às vítimas. “Meu coração está com as vítimas do desastre em Givat Zeev”, escreveu.
Quando a arquibancada caiu com centenas de pessoas, começou um grande tumulto. Segundo relatos, uma multidão tentou sair por uma passagem estreita e pessoas foram pisoteadas. O acidente aconteceu em meio ao intenso conflito e vários ataques da Palestina contra Israel.