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Bebê atacado por jacaré em Porangatu teve antebraço amputado, diz médico

Após ser atacado por um jacaré na Lagoa Grande, em Porangatu, o bebê de um ano e oito meses precisou ter o antebraço direito amputado. A decisão precisou ser tomada devido a gravidade dos ferimentos. De acordo com o médico do Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência (SAMU), Juliano Ferreira, a criança segue em recuperação no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL).

De acordo com o médico, o "braço estava muito destroçado" quando o bebê foi levado para atendimento. Agora, o pequeno está clinicamente bem. "Ele vai ter vida normal. A articulação do cotovelo ficou preservada para poder implantar uma prótese futura”, explicou o profissional.

O acidente ocorreu na manhã da última quarta-feira (23). A mãe relatou ao médico que a criança estava com a babá. Ao ouvir os gritos, ela foi até o local e encontrou o bebê já ferido nos braços da mulher.

“Ela disse que a babá estava passeando com a criança, quando a mãe escutou o choro. A babá disse que o animal abocanhou o braço do bebê e puxou para a água, ela contou que entrou na água e tirou a criança da boca do jacaré”, contou.

O menino foi socorrido pelo SAMU e encaminhado para o Hospital Municipal. Logo depois ele foi encaminhado para Uruaçu e transportado por um helicóptero ao Hugol, onde passou pela cirurgia.

Jacarés na lagoa

A Prefeitura de Porangatu lamentou o ocorrido e informou que apesar dos animais não apresentarem riscos para os seres humanos, é preciso tomar cuidados de afastamento dos animais. A Secretária Municipal de Turismo e Meio Ambiente (Semma), informou que placas informativas foram solicitadas em maio deste ano para notificar turistas sobre cuidados com passeio no local.

"No planejamento ambiental e no plano de governo, será feita a revitalização da Lagoa, onde está incluído a logística do manejo de capivaras e jacarés", diz o informe.

A praia da lagoa foi fechada ao público e orientado que os cidadãos não acessem a área da orla e não alimentem os animais.

De acordo com o G1, foi solicitado ao Semma uma posição sobre o que deve ser feito com os animais, e se os mesmos serão remanejados. Porém, até a publicação desta matéria não foi passado nenhuma informação.

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