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SOS Mata Atlântica divulga ranking dos municípios que mais desmataram em 2020

A Fundação SOS Mata Atlântica divulga nesta quarta-feira (30) o ranking dos municípios brasileiros que mais desmataram em 2020.

Os dez municípios que mais desmataram a Mata Atlântica no ano passado estão concentrados em apenas três estados brasileiros. A divulgação dos dados deve ocorrer durante o debate sobre o tema às 18h30 nesta quarta-feira, na Live "Mata Atlântica em Debate", feita pelas redes sociais da Fundação SOS Mata Atlântica. A fundação é uma ONG ambiental brasileira que tem como missão inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica.

Para o diretor de Conhecimento da SOS, Luis Fernando Guedes Pinto: “O desmatamento afeta diretamente a vida de cada pessoa que habita esses municípios”.

Os dados dos estados foram divulgados em maio no Atlas da Mata Atlântica, mostrando que o desmatamento entre 2019 e 2020 nos 17 estados que compõem o bioma caiu 9% em relação ao observado no período anterior. Mas o Atlas dos Municípios traz informações de todos os remanescentes de vegetação nativa e áreas naturais do bioma acima de três hectares. Para as cidades do estados do Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo é possível obter dados acima de um hectare. 

Hoje, restam apenas 12,4% da floresta da Mata Atlântica que existia originalmente. Para os protetores do bioma é preciso monitorar e recuperar a floresta, além de fortalecer a legislação que a protege.

O levantamento, que contou com a execução técnica da Arcplan, foi realizado por meio de imagens de satélite e tecnologias na área da informação, do sensoriamento remoto e do geoprocessamento. Todas as informações estão disponíveis no site www.aquitemmata.org.br que, de forma prática e lúdica, apresenta mapas interativos e gráficos com as informações atualizadas sobre o desmatamento e o estado de conservação de florestas, mangues e restingas nos 3.429 municípios da Mata Atlântica.

O relatório completo do Atlas da Mata Atlântica 2019-2020 pode ser acessado em www.sosma.org.br e também www.inpe.br

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