Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
No Brasil, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, quase 25% da população ou pelo menos 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência.
É pensando nestes leitores que o jornalista Rafael Ferraz Carpi criou o Jornalista Inclusivo “acessibilidade e inclusão através da informação”. Na página ele aborda assuntos de interesse e traz conteúdos informativos que facilitam a vida desse público alvo.
O assunto "inclusão", tão comumente discutido nos meios de comunicação do país, ainda tem como desafio, incluir no lugar do narrador, dos profissionais, pessoas com deficiência na prática jornalística.
Profissionais como o jornalista Antônio Silva, que é portador de deficiência física, pesquisador da área, e administra o "deficiência em foco", tem procurado ser "voz" e dar "voz" à esta audiência que cada vez mais cresce e procura espaço no mercado de trabalho.
Segundo a pesquisa do Big Data Corp em abril de 2020, Movimento Web para todos juntamente com o Centro de Estudos sobre Tecnologias, apenas 3,03% dos sites jornalísticos são acessíveis aos cidadãos que possuem alguma deficiência.
Ednilson Sacramento, primeiro jornalista cego formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em uma transmissão do Grupo de Pesquisa em Jornalismo on-line, (GJOL) afirmou: “Hoje as redações se preocupam com a população LGBT, com os negros, mas pouco procuram saber sobre as especificidades da pessoa com deficiência”.
Na discussão do GJOL com o tema “Mais do que ter acesso à informação, pessoas com deficiência têm direito de fazer perguntas”, Letícia Damasceno, professora auxiliar de língua brasileira de sinais na UFBA destacou o trabalho da TV Cultura, que dispõe de um Núcleo de Acessibilidade com 51 pessoas e disponibiliza 20 horas semanais de Libras nas transmissões, 28h de audiodescrição e 24h de legenda closed caption. “Eles ainda inovaram incluindo intérpretes surdos”, disse.
