Nessa segunda-feira a Polícia Civil do Estado de Goiás, iniciou no mês de julho com uma operação policial, voltado para o combate aos crimes de estelionatário no estado. Já foram cumprindos, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão. Além disso, foram presas quatro pessoas em flagrante pela prática de associação criminosa e estelionato eletrônico contra um idoso.
No primeiro dia do mês, a polícia civil prendeu um individuo de 31 anos. Ele é acusado de associação criminosa voltada para a prática de extorsão. O preso é suspeito de ser justamente o integrante do grupo criminoso que, mesmo atrás das grades, entrava em contato com as vítimas, (geralmente idosas), através do celular, e se passava por um policial militar.
O golpe consiste em dizer as vítimas que, eles teriam prendido em flagrante, um ente querido da pessoa. E para que a "tal pessoa" fosse liberada era preciso pagar uma quantia determinada, a favor de que a "pessoa" não fosse presa.
Uma idosa acabou sendo vítima do golpe no dia 07/06. Porém os policiais civis do GREF/DEIC conseguiram prender, no mesmo dia o beneficiário dos valores. Além disso, os investigados tiveram suas contas bancárias bloqueadas e valores sequestrados mediante ordem judicial. O grupo foi desarticulado.
Além de ser investigado por agenciar os fornecedores de contas bancárias, o indivíduo preso é suspeito de ser o elo entre os beneficiários dos produtos dos crimes e os integrantes do grupo que fazem os contatos com as vítimas, via rede social, e efetivamente aplicam o golpe. Segundo as investigações, o suspeito chegava a girar cerca de R$ 25 mil por semana nas contas bancárias, arrecadando 30% de todo o produto do crime. Além da prisão temporária, o investigado também teve suas contas bloqueadas e valores apreendidos mediante ordem judicial.
Após a prisão desse suspeito, os investigadores descobriram que ele e outros três comparsas haviam cometido, na manhã do dia 30/06, um estelionato eletrônico em contra de uma vítima idosa, residente no Estado do Mato Grosso do Sul.
Nesse crime, o grupo obteve, de forma indevida e mediante fraude, a quantia R$ 2.850,00 reais. Segundo informaçoes, um dos integrantes da associação criminosa se passou pelo filho da vítima e solicitou a transferência do valor para conta de um de seus comparsas. Os investigadores foram identificados, localizados e presos. As infrações penais, somadas, podem chegar a mais de 11 anos de reclusão.