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De acordo com um estudo realizado em Harvard Healthy Buildings, dos Estados Unidos, a má qualidade do ar tem reflexo no funcionamento do cérebro, trazendo as pessoas que trabalham em ambientes poluídos, ter menos capacidade de concentração, de tempo de resposta e de processamento de informações.
Segundo a pesquisa, a qualidade do ar dentro de um escritório pode influenciar negativamente o funcionamento do cérebro (capacidades cognitivas) dos funcionários. Para chegar nessa conclusão, foram avaliados 302 funcionários de escritórios de seis países, por 1 ano. Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia, México e Tailândia.
O diretor do programa e autor do estudo, Joseph G. Allen, analisou a ventilação e a qualidade do ar dentro dos escritórios e fora deles também. Além disso, os voluntários foram submetidos a testes cognitivos regulares no período em que estavam no trabalho, através de um aplicativo que eles mesmos deveriam ter em seus dispositivos. A avaliação no ambiente resultou em níveis de partículas finas presentes no ar, incluindo poeira, partículas de fumo e produtos de limpeza suspensos no ar.
De acordo com o estudo, concentrações aumentadas de partículas finas e taxas de ventilação mais baixas foram associadas a tempos de resposta mais lentos e redução da precisão em uma série de testes cognitivos. As pessoas que trabalham em escritórios com má qualidade de ar interno apresentaram pior desempenho nos testes.
Com o resultado em mãos, os autores do estudo argumentam que a preocupação com a qualidade do ar não deve se limitar ao período de pandemia da Covid-19, mas se tornar uma prática comum das empresas para garantir ambientes mais saudáveis e funcionários mais saudáveis.
Com dados do Metrópoles*
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