Três jovens, com idades entre 18, e 22 anos, foram presos acusados de participação na morte de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, 18, que após ficar uma semana desaparecida, teve o corpo encontrado em um lote baldio do Setor Jaó no último dia 30 de agosto. Os indícios são de que os acusados, que eram conhecidos da jovem, praticaram o crime durante um ritual satânico, onde uma das envolvidas pretendia mostrar que era psicopata. Com apenas 10 dias de investigações, a polícia descobriu que Jeferson Cavalcante Rodrigues, 22, Raíssa Nunes Borges, 19, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, 18, que é transexual, e se apresenta como “Freya”, convenceram Ariane a seguir no carro em que eles estavam nas proximidades do Lago das Rosas, no Setor Oeste, com a promessa de que pagariam um lanche para ela. No último contato que fez pelo telefone com a mãe, com quem morava no Setor dos Funcionários, a jovem falou sobre o convite para o lanche gratuito, e disse que retornaria em algumas horas, o que acabou não acontecendo. No trajeto entre o Lago das Rosas e o Setor Jaó, segundo apurou a equipe da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), uma das garotas inicialmente deu uma gravata em Ariane, que desmaiou. A outra ocupante do veículo, então, desferiu várias facadas na jovem. Em seguida, Raíssa, Freya e Jeferson, que era quem dirigia o carro, encostaram perto de um lote, e carregaram Ariane, já sem vida. Após o crime, a autora das facadas ainda ajoelhou ao lado do corpo, e ficou durante 10 minutos fazendo uma espécie de oração. Para os outros dois participantes que a observavam, ela disse que tinha que ter feito aquilo para provar que era psicopata.
Trio mataria de novo
Os policiais da DIH descobriram ainda que o trio pretendia matar, nos próximos dias, outra pessoa, que já estaria sendo escolhida. Esta nova vítima, segundo o delegado Marcos Gomes, adjunto da DIH, e responsável pelas investigações, poderia ser um dos três presos. “Existe uma linha de investigação que mostra que entre os três presos, dois estavam articulando a morte do próprio comparsa, que ajudou eles a assassinarem a Ariane”, descreveu. A Polícia Civil divulgou nomes e imagens do trio porque acredita que testemunhas possam identificá-los. A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 - PC e despacho do delegado de polícia responsável pela investigação, especialmente porque visa à identificação de testemunhas que possam ter presenciado os investigados com a vítima no Lago das Rosas e também após o crime, pois se tem informações que os investigados após o crime e com roupas ainda com resquícios de sangue teriam ido a um shopping em Goiânia para lancharem.
Rota 190
Ladrão de banco e traficante morrem em confrontos
Um conhecido ladrão de bancos e de carros fortes morreu após troca de tiros com militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) no Bairro Cardoso II, em Aparecida de Goiânia. Uma pistola, um fuzil, munições, e um artefato explosivo foram apreendidos. Na Vila Rosa, em Goiânia, o confronto foi entre militares do Batalhão de Choque e um traficante que estava armado com uma espingarda, e que carregava três peças de maconha. Nomes e idades dos dois mortos não foram divulgados.
Casal torturava o filho de dois anos
Um vídeo que circulou em grupos de whatsapp ajudou a polícia a identificar e prender, no Parque Anhanguera, em Goiânia, um casal que torturava o próprio filho, de apenas dois anos. Presos por agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de Goiânia, o casal confessou as agressões. A mãe disse que bateu no filho porque ele se coçava demais, e o padrasto relatou ter colocado o pequeno ajoelhado no chão como forma de castigo. Os dois foram autuados por tortura.
Discussão por aluguel termina em assassinato
Um homem de 34 anos foi preso em Formosa, cidade goiana que fica no Entorno do Distrito Federal, acusado de ter assassinado, com 34 facadas e marretadas, o inquilino do lote onde ele morava. O corpo da vítima, que tinha 50 anos, só foi localizado após a prisão do autor, que confessou ter abandonado o cadáver na DF-100, no Distrito Federal. Ele confessou que matou o dono da casa onde ele morava após uma discussão por causa de um aluguel que estava em atraso.