O incêndio começou no dia 12 de setembro. Desde então o fogo está sendo combatido pela equipe de bombeiros, brigadistas e voluntários da região. Segundo a estimativa, divulgada no domingo (19), já foram queimados 18 mil hectares de vegetação em nove dias de incêndio.
O coordenador do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mostrou que chamas estão longe da área de visitação e que há mais de 50 brigadistas do Instituto ajudando no combate ao incêndio. Os reforços vêm do Rio de Janeiro e de Rondônia.
“A área de visitação é bem restrita e fica no sul do parque. O foco de incêndio na Ponte de Pedra está a 40 km de distância dessa área. Já o foco que veio da Fazenda Cascata está a 60 km, então dificilmente chega lá”, explicou coordenador João Morita .
Segundo o coordenador de prevenção e combate a incêndios do ICMBio, o fogo chegou à reserva na noite de segunda-feira (20) e por dois pontos diferentes, mas que ambos os lados estão sendo combatidos.
“Um deles chegou pela Ponte de Pedra e subiu o morro. Como é uma região de muitas pedras, ele caminha mais lentamente. Esse [foco de incêndio] que chegou pela Fazenda Cascata caminha mais rápido, porque pega uma região que tem mais capim”, detalhou.
Por causa do incêndio, o produtor rural, Cleoni Gomes, relatou que teve o prejuízo de R$ 1,5 milhão por não conseguir controlar as chamas que chegaram à sua lavoura de milho. Ele teve uma perda de 12 mil sacas de milho.
O capitão da corporação, Luiz Antônio Dias Araújo, acredita que o fogo é resultado de uma ação criminosa na região. "Hoje a gente tem essa convicção de que há alguém colocando fogo de forma criminosa às margens das rodovias". Ele ainda afirma que o incêndio deve ser investigado pela Polícia Civil.
Com dados do G1*