Quase um ano após cometer roubos em série em Goiânia, Felizardo dos Santos Saraiva, 47, foi preso nesta semana por agentes do Grupo de Repressão a Roubos (GARRA), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais. Considerado de alta periculosidade, o assaltante, que já esteve preso em quatro estados, e no Distrito Federal, escapou no início do ano passado de um presídio de segurança máxima de Aracaju, em Sergipe. Felizardo dos Santos, segundo a Polícia Civil, assaltou em 19 de outubro do ano passado um idoso que havia colocado uma casa à venda no Setor dos Funcionários. Após se passar por interessado na compra, ele rendeu a vítima, fez com que ele ingerisse medicamentos, o amarrou, e fugiu levando pertences pessoais e um carro. No dia seguinte à este roubo, ainda de acordo com investigações conduzidas pelo GARRA, da Deic, Felizardo entrou em uma loja de fantasias no Centro de Goiânia, rendeu a funcionária com um revólver, e, como havia feito na casa do aposentado, obrigo a vítima a tomar uma medicação, e a deixou amarrada depois de roubar um carro, e vários objetos. A princípio, a Polícia Civil teve dificuldades para identificar o criminoso, que nas duas ações usava, além da máscara facial, um chapéu estilo caribenho. Quando chegaram ao nome dele, porém, os agentes descobriram que Felizardo já tinha passagens em Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Distrito Federal, e Goiás. Em Aracaju, o assaltante foi condenado por crime de extorsão mediante sequestro, mas, no início do ano passado, conseguiu escapar de um presídio de segurança máxima, ocasião em que passou por vários estados, inclusive Goiás, praticando crimes. Como já sabia estar sendo procurado, Felizardo, que ainda tem mais de 50 anos de condenação para cumprir, usava documentos falsos, e se apresentava como Sandro, ou Paulo.
Outras vítimas
Além destes dois assaltos já confirmados, a polícia acredita que ele tenha feito outras vítimas em Goiânia, e por isso decidiu repassar à imprensa o nome, e a imagem dele. De acordo com a Polícia Civil, “a divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 547/2021 – PC, e despacho do delegado de polícia responsável pelo inquérito, especialmente porque o indiciado é suspeito de praticar outros crimes graves, e a divulgação de sua imagem pode auxiliar no esclarecimento de outros delitos, após reconhecimento por possíveis testemunhas e viabilizará as denúncias de seu paradeiro para que seja capturado”.
Servidores repassariam ilícitos para detentos
Quatro Vigilantes Penitenciários Temporários (VPTs) foram presos no momento em que tentavam levar vários ilícitos para condenados que cumprem pena no maior presídio de Goiás, a Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Além de uma pistola, os servidores, que são comissionados, e tem contrato com o governo que dura pouco mais de um ano, levavam celulares, carregadores, fones, chips, cigarros eletrônicos, 516 papelotes de LSD, e 2.060 folhas pequenas de K4, entorpecente formado por substâncias que tem uma reação muito parecida, porém bem mais forte que o THC, que é o princípio ativo da maconha. Além de serem autuados, os VPTs, que não tiveram nomes, nem idades divulgados, também foram exonerados dos cargos.
Atirador quase comete chacina em Piranhas
Policiais militares prenderam, ainda em flagrante, um homem que matou uma adolescente, e baleou outras três pessoas que estavam em um bar em Piranhas, cidade goiana que fica perto da divisa com o Mato Grosso. O atirador, que tem 26 anos, ainda estava com a arma usada no crime, e confessou ser desafeto de Thaynara Neves da Silva, que foi baleada na cabeça enquanto estava sentada na calçada, e morreu antes mesmo da chegada do socorro médico. O comparsa dele, que era quem dirigia a moto com que os dois chegaram e fugiram do bar, não foi localizado. A polícia ainda não sabe o que teria motivado a desavença entre ele e as três pessoas baleadas.
COD e PRF apreendem R$ 32 milhões em cocaína
Em mais uma ação conjunta, policiais militares, e rodoviários federais apreenderam perto de Jussara, na região oeste de Goiás, 200 quilos de cloridrato de cocaína. Avaliados em R$ 32 milhões, os entorpecentes estavam escondidos nos fundos falsos de um caminhão que levava, na carroceria, apenas caixas plásticas vazias. Investigações apontam que a droga, adquirida na divisa do Brasil com o Paraguai, seria comercializada em Goiânia, e no Distrito Federal. O condutor da carreta foi autuado em flagrante na Delegacia da Polícia Civil de Jussara por tráfico interestadual de drogas. Caso seja condenado, ele poderá passar de cinco, até 15 anos na cadeia.