O costureiro Chris Wallace da Silva, de 24 anos, morreu nesta terça-feira, 16, após ter sido espancado supostamente por policiais militares, em Goiânia. A família registrou boletim de ocorrência solicitando que a Polícia Civil investigasse o caso. Segundo os parentes do rapaz, ele tinha câncer nos ossos.
O rapaz ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por seis dias, e morreu na última terça-feira. De acordo com os familiares, ele foi abordado após sair de casa para comprar um refrigerante, no Bairro Fidélis.
O relatório médico aponta que ele apresentava traumatismo na cabeça por espancamento, contusões no abdômen e nos pulmões.
Emanuel Rodrigues, advogado da família, afirmou que entrará com uma ação na Justiça solicitando reparação ao governo de Goiás. Ainda segundo o advogado, os policiais não foram identificados.
Relato da mãe sobre a agressão
A mãe de Chris disse à Polícia Civil que o filho saiu por volta de 19h10 no dia 10, acompanhado de um amigo, rumo à uma distribuidora de bebidas, e foi neste momento em que ambos foram abordados pelos policiais militares.
Logo após a abordagem, os policiais começaram a agredir os dois, porém o amigo de Chris conseguiu fugir. O jovem disse aos PMs que tinha câncer nos ossos e solicitou que não fosse agredido devido à fragilidade oriunda da doença. Porém, segundo testemunhas, as agressões continuaram.
Segundo a mãe, o rapaz chegou em casa com crises convusilvas e vomitando sangue, então uma ambulância foi chamada e conduziu o rapaz ao hospital.
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