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Devido a alta da inflação e ao reajuste do salários dos rodoviários e cobradores, as tarifas do transporte público poderão subir em média 50% no Brasil em 2022.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) culpa o governo federal por omissão diante da crise do transporte coletivo no país como uma das causas do problema.
“Os prejuízos acumulados conjuntamente pelas empresas que operam os serviços de transporte público por ônibus urbano em todo o país e pelos poderes públicos concedentes já alcançam R$ 21,37 bilhões desde março do ano passado, decorrente da queda do número de passageiros e da obrigatoriedade de manutenção da oferta para garantir o distanciamento social devido à pandemia da Covid-19”, alerta a Associação.
Segundo a NTU, 52 empresas já suspenderam a prestação dos serviços ou permanecem sob intervenção ou recuperação judicial por causa do prejuízo.
Grande Goiânia
Adriano Oliveira, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana, afirma que as empresas que operam na Grande Goiânia estão sob o regime do plano emergencial estabelecido devido à Covid-19 e que, desde a implantação do regime, o sistema está em pleno funcionamento.
Ainda segundo Adriano, há uma expectativa para 2022 de que o governo de Goiás e as prefeituras envolvidas, especialmente a de Goiânia, possam reorganizar o sistema com a finalidade de melhorar o serviço, atraindo passageiros e equilibrar o sistema.
Vale ressaltar que quem define o reajuste das tarifas no transporte coletico da Grande Goiânia é a Companhia Metropolitana de Tansporte Coletivo (CMTC).
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