O dono de um cartório em Rubiataba, cidade distante 203 quilômetros de Goiânia, foi sequestrado e assassinado na noite da última terça-feira. Após a localização do corpo, e a prisão dos dois atiradores na madrugada de ontem, a Polícia Civil descobriu que o crime foi encomendado pela esposa da vítima.
Luiz Fernando Alves Chaves, 40, estava sozinho em sua casa quando foi rendido por dois criminosos armados com uma pistola. Após roubarem R$ 600 em dinheiro, e alguns objetos pessoais, os bandidos deixaram o imóvel na camionete pertencente ao cartorário, que foi levado como refém, e executado com vários tiros na saída da cidade.
Horas após o crime, os dois assassinos foram perseguidos e presos por policiais militares em Carmo do Rio Verde. Eles estavam com o carro da vítima, os pertences, e a pistola usada na execução.
Em depoimento, os atiradores, que tem 21, e 23 anos, confessaram que receberiam R$ 50 mil pela execução, além da camionete da vítima, que vale mais de R$ 300 mil. Segundo a polícia, os dois moram em Pirenópolis, e já possuem inúmeros antecedentes criminais.
Controle do portão
Durante as investigações, a Policia Civil descobriu que para entrar na casa onde Luiz Fernando morava, os criminosos usaram um controle remoto, que abriu o portão. Aliado a outros indícios colhidos durante a quarta-feira, este fato, segundo o delegado Marcos Adorno, de Rubiataba, acabou por confirmar que a esposa do cartorário foi quem encomendou o crime. Ela, que não teve o nome, nem a idade divulgados, foi presa ainda em flagrante.
Um homem que forneceu a pistola usada na execução também foi autuado. Os quatro presos responderão por homicídio, roubo, e associação criminosa.
A polícia ainda não divulgou porque a esposa de Luiz Fernando teria encomendado seu sequestro e assassinato. No momento em que o cartorário foi rendido na casa, ela havia acabado de sair com os três filhos do casal para irem a uma igreja.
Rota 190
Quatro morrem em confrontos com a PM
Em uma só noite, quatro suspeitos de tráfico de drogas morreram após troca de tiros com policiais militares em Goiás. Dois dos confrontos aconteceram em Anápolis, um na Vila São Vicente, e outro na Vila Esperança. Mais de 15 peças de maconha, e dois revólveres foram apreendidos. Em Goianésia, um homem que tinha em casa com porções de maconha, cocaína, balança de precisão, e um caderno com a contabilidade do tráfico, também morreu depois de atirar contra militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE). O último confronto da terça-feira aconteceu em Formosa, cidade goiana que fica no Entorno do Distrito Federal, e culminou com a apreensão de quatro peças de maconha, e mais de R$ 10 mil em dinheiro. Nomes e idades dos quatro mortos não foram divulgados pela PM.
Preso traficante que levava maconha em sacolas
Militares do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) prenderam um traficante que andava tranquilamente pelas ruas do Setor Residencial Conquista, em Goiânia, com duas sacolas que tinham dentro 38 peças de maconha. No telhado da casa dele, os policiais apreenderam outras quatro peças de maconha, além de nove comprimidos de ecstasy. A mulher do traficante, que desacatou os policiais, e tentou impedir a prisão do marido, também foi algemada, colocada na viatura, e conduzida para a Central Geral de Flagrantes (CGF) de Goiânia.
Suspeito de assassinar borracheiro é liberado após depoimento
A Polícia Militar conseguiu prender o principal suspeito de ter matado o dono de uma borracharia a facadas no sábado passado em Catalão, na região sudeste de Goiás. O suspeito, porém, que não teve o nome, nem a idade divulgados, foi liberado após prestar depoimento na Delegacia da Polícia Civil, já que não estaria mais em situação que configurasse o flagrante. A Polícia Civil não informou se ele já teria confessado, e explicado as razões que motivaram o assassinato. Bastante conhecido em Catalão, Eliton Roberto da Silva, 66, foi assassinado com três facadas no momento em que dormia no sofá de sua casa, que funciona nos fundos da borracharia, na Rua José Mathias da Silveira, no Setor Aeroporto.