A estudante que teve 60% do corpo queimado durante a realização de um experimento em uma aula de química, em uma escola de Anápolis, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com a ajuda de aparelho.
O boletim foi divulgado pelo Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde a menina está internada.
O acidente aconteceu na última-feira, 30, enquanto Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, realizava um experimento com outros colegas, que envolvia o contato com o etanol. O que acabou ocasionando em uma explosão, a menina teve queimaduras nas costas, abdômen e rosto.
Coordenador do colégio em que a explosão aconteceu, Marcos Gomes explicou que os alunos do 2º ano estão com aulas remotas durante esta semana e pediram para ir à escola para gravar um experimento de física e química.
Segundo ele, os estudantes foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas não avisaram que usariam álcool e nenhum professor ou monitor estava acompanhando a situação. Os alunos teriam informado que iriam gravar uma apresentação, mas não explicaram o que iriam fazer.
"Eles disseram que colocaram fogo ao álcool, mas que acharam que não tinha pego. Por isso, foram colocar mais [álcool] e houve essa explosão", detalhou o coordenador.
Annelise foi a única que se machucou. Marcos relatou, que funcionários da escola ouviram os gritos e levaram a estudante para o chuveiro até que a chegada dos bombeiros.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou, por meio de nota, que, está dando total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha a situação.