Mais um crime hediondo, ocorrido entre familiares, foi registrado em Senador Canedo, cidade que fica na região metropolitana de Goiânia. Kátia Suarte Queiroz, 58, foi assassinada com facadas desferidas por um filho de criação, que acabou preso ainda em flagrante por policiais militares.
O fato ocorrido dentro da casa onde moravam a vítima, o marido dela, e o filho de 26 anos, chocou os moradores do Bairro Alvorada. Para os policiais que atenderam a ocorrência, o marido de Kátia contou que estava sentado vendo televisão na sala quando o filho, que estava sem camisa, e sujo de sangue se aproximou, contou ter matado a mãe, e pediu ajuda para fugir.
Ao chegar no quarto, o homem encontrou a mulher caída, ensanguentada. Ela ainda foi socorrida, mas não resistiu. Acionada, a Polícia Militar fez buscas na região, e localizou o autor das facadas em um bairro vizinho. Ele estava escondido em um lote baldio, deitado no meio das folhas.
No quarto do autor das facadas, os policiais encontraram um bilhete onde ele havia escrito que matou a mãe porque ela “passou raiva” nele. Em depoimento prestado na Delegacia da Polícia Civil, ele confirmou ter escrito o bilhete, mas não entrou em detalhes sobre o que teria acontecido. Ele relatou também que faz uso de remédios para controle de ansiedade, e disse que em junho passado ficou um mês internado em uma clínica psiquiátrica de Goiânia.
Outro caso
Este foi o segundo caso de assassinato praticado por pessoas de uma mesma família em Senador Canedo, em menos de um mês. Em 27 de novembro passado, um homem de 37 anos matou, também com facadas, sua irmã, de 30 anos, e a tia dele, de 60 anos, dentro da casa da família na Vila Marília.
Após o duplo homicídio, o homem ainda esfaqueou um pedreiro que trabalhava nas proximidades da casa dele, e só foi contido após ser baleado na perna quando tentou atacar com a mesma faca, uma equipe da Polícia Militar. A suspeita é que ele, assim como o homem que matou a mãe de criação no domingo passado, também tenha tido um surto psicótico.
Rota 190
Taxista é assassinato por assaltantes em Alexânia
Três adolescentes de 17 anos, entre eles uma garota, confessaram à Polícia Civil terem assassinato um taxista na semana passada em Alexânia, cidade goiana que fica perto de Brasília. Com nove perfurações de faca, o corpo de Valdineri Ribeiro, 67, foi encontrado na zona rural da cidade, e o táxi dele no dia seguinte, abandonado, em Samambaia, no Distrito Federal. Pelo que apurou a polícia, os adolescentes mataram o taxista para roubar uma pequena quantia em dinheiro, e o carro. Caso sejam condenados à pena máxima, os três jovens, que foram localizados em Ceilândia (DF), passarão, no máximo, três anos apreendidos.
Caseiro planejou roubo com reféns em fazenda
Usando armas de airsoft, que são réplicas perfeitas de pistolas de verdade, quatro criminosos invadiram uma fazenda em Cristalina, na região sul do estado, e, durante mais de duas horas, mantiveram um casal refém. No momento em que fugiam levando dois carros da família, e vários pertences, os criminosos foram abordados por militares da Rotam. Dois dos assaltantes são menores de idade, outro tem 19 anos, e um caseiro, que já havia trabalhado para as vítimas, e que segundo a Polícia Militar foi quem planejou o roubo, 23. A Rotam não divulgou nomes, nem imagens dos criminosos, mas afirmou que dois deles já possuem antecedentes criminais, um por tráfico de drogas e outro por roubo. Todos os pertences e veículos roubados, avaliados em mais de R$ 200 mil, foram recuperados.
Preso advogado que matou cachorro a tiros
Câmeras de segurança de uma residência registraram o momento em que um homem armado com uma pistola matou com dois tiros, em Iporá, cidade distante 226 quilômetros de Goiânia, um cachorro que estava no quintal de uma residência. As imagens ajudaram a Polícia Civil a identificar e prender o autor dos disparos, que é um advogado bastante conhecido na cidade. A suspeita é que o atirador, que não teve o nome divulgado, estava embriagado, já que as imagens mostram ele cambaleando, quando desce do carro. De acordo com a polícia, o advogado, que afirmou ter atirado depois que o cachorro mordeu sua mão, fato contestado pela polícia, tem o registro da arma, mas não poderia estar portando a pistola. O crime de maus tratos a animais tem pena que pode variar de dois, até cinco anos de reclusão.