De acordo com a algumas doutrinas religiosas, a gula é um dos sete pecados capitais e está relacionada com a condição de egoísmo do ser humano que come além do necessário.
No entanto, o Dia da Gula, celebrado anualmente em 26 de janeiro, não tem nenhuma conotação religiosa e serve para alertar sobre o distúrbio alimentar.
Segundo o Psicólogo Clínico Adriano Gualberto, é importante observar que comportamento é esse o que está sendo chamado de gula.
“Essa pessoa é alguém que está passando por algum tipo de problema e tá começando a descontar na comida? É um evento que a pessoa foi e acabou comendo demais? O que é exatamente essa gula? Qual processo tem se desenvolvido para caracterizar que esse comportamento seja chamado de gula?”, questiona.
Para o Adriano é preciso pensar o comportamento ligado a uma compulsão, no qual a pessoa está em sofrimento, com ansiedade ou algum tipo de dificuldade emocional.
“O fato de comer por ser recompensador traz muitos benefícios emocionais, então, será que eu não estou comendo em excesso para compensar algo? Um desemprego, um término de relacionamento, uma briga familiar?”, pontua o psicólogo.
A gula pode desencadear vários problemas de saúde, como a obesidade e o aumento do colesterol e provocar problemas cardíacos e respiratórios.
Segundo Adriano, para prevenir, a pessoa precisa entender como ela é e como funciona para saber se o comportamento é disfuncional.
“É sempre buscando se conhecer e entender qual é a sua realidade, assim, quando ela mudar ou alterar, a pessoa terá noção de que algo está diferente. Também pode-se prevenir estando em um trabalho psicoterapêutico, no qual o profissional vai sempre te dando notícia de como você anda e se está tendo alguma dificuldade ou através da prática de esportes e atividades que vão liberar os hormônios do bem estar, os quais vão prevenir e reduzir os níveis de ansiedade e stress do corpo”, afirma o psicólogo.
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