A variante denominada de B.1.640.2., e tem 46 mutações e apenas 12 casos foram detectados até agora no país. O Instituto Mediterrâneo de Infecção do Centro Hospitalar Universitário (IHU), foi o responsável por identificar essa cepa.
A nova mutação foi descrita em artigo publicado na plataforma medRxiv em versão pré-print, que ainda precisa passar pela revisão de pares, em 10 de dezembro de 2021.
Os cientistas afirmam, que a descoberta não é motivo para alarme, pois até agora a nova variante não apresenta sinais de que seja mais perigosa que as outras cepas do vírus.
Um conjunto de 12 casos da B.1.640.2 foram confirmados perto da área de Marselha, no sul da França. Os cientistas definem a nova variante como uma “combinação atípica” com 46 mutações e 37 supressões.
De acordo com o artigo, o primeiro caso foi de um homem totalmente vacinado que havia retornado em novembro de uma viagem a Camarões, na África. Ele teria apresentado apenas sintomas respiratórios leves.
Testes laboratoriais mostraram que a nova variante possui a mutação E484K, que torna o vírus mais resistente às vacinas, e a mutação N501Y, originalmente descoberta na variante Alpha, associado a maior transmissibilidade. Os cientistas afirmam que ainda é cedo para especular sobre as características virológicas, epidemiológicas ou clínicas da variante.
*Com informações do Metrópoles