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Em 24 horas, três suspeitos de diferentes crimes morreram após trocarem tiros com policiais militares em Goiás. O caso que chamou mais atenção foi o de um homem que estava sendo procurado após ser acusado de ter assassinado, no último final de semana, uma idosa, e a neta dela, que tinha apenas nove anos de idade.
Com várias perfurações de faca, os corpos de Maria Rosário Nogueira, 60, e da neta dela, Isabela Ribeiro de Moraes, foram encontrados na casa onde elas moravam em Jataí, na região sudoeste de Goiás. Após análise feita nos corpos das vítimas, os peritos constataram que elas foram assassinadas entre sexta-feira e domingo passado.
Após o encontro de avó e neta, militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Jataí chegaram ao nome de Jurair Nogueira, 48, que era irmão de criação da idosa, e, desde o crime, não tinha mais sido visto na cidade. Localizado em um assentamento no município de Doverlândia, o suspeito, segundo a PM, usou um revólver calibre 32 para atirar contra as equipes, que revidaram. A Polícia Civil confirmou que Jurair era o principal suspeito de ter praticado o duplo homicídio, mas disse que ainda está apurando o que teria motivado o crime.
Também na região de Jataí, policiais militares e rodoviários federais conseguiram flagrar o momento em que dois bandidos que estavam em uma moto renderam o motorista de um caminhão na BR-050. Ao perceberem a chegada dos policiais, os criminosos fugiram para uma mata, onde só foram localizados no início da noite. Após tiroteio, um deles fugiu, e o outro foi baleado, e morreu.
Líder do Comando Vermelho
Marcelo Coelho da Costa Neto, o “vermelhinho”, morreu após confronto ontem cedo com militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), no Setor Fonte das Águas, em Goiânia. Apontado pela PM como líder em Goiânia da facção criminosa carioca Comando Vermelho, ele já havia sido preso em 2019 acusado de tráfico de drogas, armas, e de homicídios.
Após o confronto, os PMs apreenderam um carro, uma pistola calibre Nove milímetros, um colete balístico, seis quilos de pasta base, e dois quilos de cocaína. O nome do suspeito que morreu no confronto na BR-050 não foi divulgado.
Rota 190
Mulher é suspeita de matar o enteado de sete anos
Uma mulher foi presa ontem pela manhã em Goianésia, na região do Vale do São Patrício, suspeita de ter espancado até a morte o enteado, que tinha apenas sete anos. Ela e o pai da criança foram abordados pouco tempo após chegarem com o pequeno, supostamente desmaiado, no hospital da cidade. Os médicos que estavam de plantão, porém, desconfiaram das várias marcas de agressão que existiam no corpo da criança, e, ao constatarem que ele já havia chegado ao hospital sem vida, acionaram a Polícia Militar. Em depoimento, o pai do menor contou que quando chegou do trabalho percebeu que o filho estava com hematomas e vomitando. A madrasta, que contou diferentes versões para os policiais, foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil de Goianésia, onde permanecia presa até o início da noite de ontem. Nome e idade dela não foram divulgados.
PRF aborda picape carregada com 300 quilos de maconha
A baixa velocidade e proximidade com que dois carros trafegavam pela BR-060, perto de Jataí, chamou a atenção de policiais rodoviários federais, que decidiram abordar os condutores. No VW Gol, que seguia na frente, nada de errado foi encontrado, mas na carroceria da GM Montana os policiais apreenderam 300 peças de maconha. Em depoimento, o condutor confessou que receberia R$ 5 mil para trazer o carro, já com as drogas, de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, até Goiânia. Já o homem que dirigia o Gol afirmou ter sido contratado para atuar como “batedor”, mas não revelou quanto receberia. Os dois que não tiveram nomes, nem idades revelados, foram autuados em flagrante por tráfico interestadual de drogas na Delegacia da Polícia Civil de Jataí.
Mais de 60 clientes foram lesados pela Spazi Design
A notícia da prisão dos dois sócios proprietários da Spazi Design, empresa goiana que fabrica e instala móveis planejados de alto luxo, congestionou os telefones da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). Até o final da tarde de ontem, segundo o titular daquela especializada, delegado Webert Leonardo, a polícia já havia catalogado mais de 60 vítimas, a maioria de Goiás, e pelo menos 20 da Paraíba. Contra os dois sócios pesa a acusação de que eles recebiam adiantado pela fabricação e instalação de móveis planejados, mas não cumpriam os prazos de entrega. Há indícios de que o prejuízo deixado aos consumidores chegue perto dos R$ 5 milhões. Imóveis, veículos e outros bens dos dois investigados foram bloqueados pela justiça para, ao final do inquérito, ressarcir os clientes que foram enganados.
