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Inflação de Goiânia é a maior desde 2016

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro em Goiânia atingiu 0,74%, a maior alta para o mês desde janeiro de 2016 (1,20%). Com isso, o índice acumulado nos últimos doze meses atinge 11,32% nesta Capital. Goiânia apresentou variação de 0,74% em janeiro, a quinta maior variação entre as áreas pesquisadas, após fechar o ano de 2021 como a quinta menor variação (0,58%). As altas foram influenciadas pelos preços de alimentação e bebidas (1,48%), como a batata-inglesa (22,96%) e o tomate (16,83%).

No País, a inflação desacelerou para 0,54% em janeiro, após ficar em 0,73% em dezembro. Esse também foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016 (1,27%). Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,38%. Alta do mês foi pressionada por: veículo próprio, combustíveis, aluguel, carnes e produtos farmacêuticos.

A alta do mês se deu principalmente pelo aumento no preço do Veículo Próprio, que subiu 0,94% em janeiro, décima sexta alta consecutiva. Outro item de forte peso na cesta de compras das famílias abrangidas pela pesquisa são os Combustíveis, que variaram 0,44% no primeiro mês de 2022. O item Carnes, que já havia subido 3,53% em dezembro, continua subindo em janeiro (3,15%) e já acumula alta de 12,22% nos últimos 12 meses.

Além disso, em Goiânia, houve aumento de 1,46% nos Produtos Farmacêuticos, de 0,93% no Aluguel residencial, de 2,38% no Óleo Diesel, de 0,59% na Gasolina e de 0,42% na Energia Residencial. Com relação aos grupos pesquisados, todos apresentaram variação positiva em janeiro de 2022. Destaque para o Vestuário (1,59%), que acumula alta de 4,58% nos últimos doze meses; para Alimentação e Bebidas (1,48%), com crescimento de 9,17% nos últimos doze meses; para Saúde e cuidados pessoais (1,14%); e Despesas Pessoais (0,75%).

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