A discussão por causa de um pneu danificado terminou em briga generalizada, e em um duplo homicídio durante uma festa que acontecia em São Luís de Montes Belos, cidade distante 127 quilômetros de Goiânia. Os autores dos assassinatos, que são irmãos, foram presos ainda em flagrante pela Polícia Militar.
Dezenas de pessoas, segundo apurou a polícia, se divertiam em uma festa particular que estava sendo realizada em um galpão de eventos que fica no Setor Planura. Ao constatar que um dos pneus de seu carro havia sido danificado, Vinycius Alves Correia, 30, e seu amigo Lucas Santos Rocha, 19, foram tirar satisfação com um homem que também estava na festa.
Em poucos minutos, a discussão se acalorou, e várias pessoas passaram a trocar murros e chutes, até que Vinycius e Lucas foram feridos com algumas facadas. Socorridos por outras pessoas que estavam na festa, eles foram encaminhados para o Hospital Municipal de São Luiz, onde chegaram com vida.
Em estado mais grave, Vinycius, que era instrutor de autoescola naquela cidade, ainda foi transferido para Goiânia, mas morreu antes de chegar à capital. Lucas Santos, que trabalhava em uma barbearia, também não resistiu aos ferimentos.
Com informações prestadas por outras pessoas que estavam na festa, a PM chegou aos nomes dos dois autores das facadas, que são irmãos, e tem, 18, e 23 anos. Eles foram localizados na manhã seguinte à festa, no momento em que, segundo a polícia, estavam na rodoviária, tentando comprar passagens para fugir. A moto que eles usaram para fugir do local, roupas sujas de sangue, e uma faca, foram apreendidas.
Só um assume
Em depoimento, um dos presos alegou que realmente esfaqueou as duas vítimas, mas o irmão dele contou que entrou na briga apenas para separar, e afirmou que nem armado estava. Os dois alegam legítima defesa, e garantem que foram atacados primeiro.
O delegado Luiz Fernando Pereira Ribeiro, que autuou os dois irmãos ainda em flagrante por homicídio, disse que precisa ouvir outras testemunhas para descobrir o que de fato aconteceu. Ele já sabe, porém, que a briga nem seria com os dois irmãos, e que um deles entrou no meio da confusão para defender um cunhado.
Rota 190
Traficantes estavam com revólver na Feira Hippie
Militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) evitaram um tiroteio que poderia ter vitimado várias pessoas inocentes durante a Feira Hippie. Três criminosos, segundo denúncias, haviam ido ao local no último domingo para traficar drogas, e também para um possível acerto de contas com outros bandidos. Durante a abordagem, realizada ao final da feira, para não colocar em risco a segurança dos demais frequentadores do espaço, os policiais apreenderam com o trio porções de maconha, crack, uma balança de precisão, uma máquina de cartão, R$ 1.103 em dinheiro, e um revólver calibre 38, com seis munições. Os três homens, todos com várias passagens criminais, foram autuados na Central Geral de Flagrantes (CGF) de Goiânia.
Jovem mata o namorado em brincadeira de roleta russa
Uma jovem de 20 anos foi presa e autuada em flagrante suspeita de matar o namorado com um tiro na cabeça em Goiânia. Um tio da vítima fatal foi quem, ao escutar o barulho de um tiro, foi até o barracão onde morava o sobrinho, no Jardim Novo Mundo, e flagrou a namorada dele saindo correndo do local. Ao entrar no imóvel, ele encontrou o sobrinho caído, já estava morto, e encontrou um revólver calibre 38 em cima da pia. Ao ser presa no terminal de ônibus pela Polícia Militar, a mulher contou que ela e o namorado estavam brincando de “roleta russa”. O nome da vítima fatal, e da namorada dele, não foram divulgados.
Homem é assassinado na frente de igreja em Uruaçu
A Polícia Civil está à procura de pistas que levem aos dois atiradores que executaram a tiros, na frente de uma igreja, um morador de Uruaçu, na região norte de Goiás. Marcos Araújo Damasceno, 30, foi atingido com pelo menos cinco disparos quando, de bicicleta, passava na frente da Capela Santa Paulina, que fica a poucos metros da casa dele, no Setor Oeste. Testemunhas contaram que os assassinos estavam em uma motocicleta vermelha. De acordo com a Polícia Militar, Marcos Damasceno era conhecido por praticar delitos naquela cidade, e já tinha passagens por tráfico de drogas, roubo e furto. Quando morreu, ele levava uma considerável quantia de dinheiro nos bolsos, valores estes que não foram roubados pelos atiradores.