O prefeito Rogério Cruz entregou escrituras de casas a 300 famílias na manhã desta sexta-feira (25/02). O evento aconteceu no Paço Municipal. A atual gestão alcançou a marca de 2,3 mil imóveis atendidos pela política de regularização fundiária, que tem como carro-chefe o programa Primeira Escritura.
A etapa de hoje contemplou 11 bairros: Leste Universitário, Jardins do Cerrado, Residencial São Geraldo, Novo Mundo, Estrela Dalva, Jardim Conquista, Nova Esperança, Mundo Novo, Real Conquista, América Latina e Monte Carlo.
Rogério afirma que viabilizar a escrituração de imóveis é importante porque confere segurança e estabilidade às famílias atendidas. “Ninguém conseguirá tomar o que é de vocês, a partir de hoje”, disse o prefeito. “Famílias que moram em casas com escritura conseguem dormir mais tranquilas”, pontuou.
O titular da Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária, Carlin Café, afirma que a meta é alcançar 100% de imóveis regularizados até o fim de 2024.
O secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, participou do evento e reafirmou disposição do governador Ronaldo Caiado (DEM) em trabalhar em sintonia com a prefeitura nos projetos habitacionais. “Caminhando juntos, cada um fazendo o seu papel, entregaremos serviços melhores à população”.
O prefeito recebeu placa da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego) e de moradores do Residencial São Geraldo, com os dizeres: “um sonho só se realiza quando encontramos pelo caminho pessoas que se unem para, juntos, concretizá-los”.
Fim da espera
A presidente da Adfego, Maria Clara Carvalho, encara o evento desta sexta como desfecho positivo de uma história de luta. “Conheço a história de muitos aqui, suas dificuldades, e fico muito emocionada porque a luta valeu a pena. Hoje é dia de ver um grande sonho realizado”.
Iraísa Nunes, moradora do Cerrado IV, esperou 11 anos para receber a escritura e também comemorou: “É o documento que nos dá a garantia de que é nosso. Antes, a gente tinha medo de sair e alguém invadir a casa, agora temos a escritura”.
Para Benedita Ludovico, moradora do Setor Leste Universitário, é o fim da espera após 30 anos. “Agora a casa é minha, com a escritura posso até vender se quiser”, diz.
Fotos: Jucimar de Sousa e Daiany Pereira